A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve garantiu, em reunião de trabalho, ao presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel que irá manter os profissionais e a qualidade do serviço prestado no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul.
O futuro do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMFRS), localizado no município são-brasense, foi discutido numa reunião, no dia 18, entre os presidentes da Câmara e do Conselho Diretivo da ARS, Vítor Guerreiro e João Moura Reis, respetivamente.
Por caducidade do contrato anteriormente celebrado por sete anos com a Galilei, e porque o Tribunal de Contas não aceitou a sua extensão, a gestão do Centro passou a ser de responsabilidade da ARS Algarve, o que suscitou «um conjunto de preocupações» por parte do edil são-brasense quanto ao funcionamento desta unidade de saúde, que assume «um papel de extrema relevância ao nível da economia local, significando mais de centena e meia de postos de trabalho diretos».
Na reunião de trabalho, proposta pelo autarca, Vítor Guerreiro reforçou a sua preocupação em manter esta unidade hospitalar de referência a nível global «a funcionar em pleno», bem como os postos de trabalho de inúmeras famílias e jovens são-brasenses, que desempenham funções nestas instalações de saúde.
Além das preocupações relativas à continuidade e futuro desta unidade hospitalar de excelência, Vítor Guerreiro frisou ainda os «constrangimentos associados à administração pública desconcentrada, com especial incidência nas restrições orçamentais, uma limitação preocupante na área da saúde e que continua a ser fulcral para o funcionamento adequado dos serviços».
O presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve garantiu que a alteração na entidade gestora não terá quaisquer impactos na prestação e qualidade dos cuidados de saúde aí realizados, reconhecidos internacionalmente, nem nas condições de trabalho e afetação dos respetivos profissionais.
João Moura Reis assegurou ainda o reforço no Orçamento da ARS das verbas necessárias ao funcionamento do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul para este período transitório, sendo posteriormente desenvolvido um procedimento concursal para devolver a unidade à iniciativa privada.
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