Tavira lança novo ciclo de passeios e oficinas sobre a Dieta Mediterrânica

«Em novembro, põe tudo a secar, que o Sol pode não voltar», avisa a sabedoria popular. O inverno está à […]

«Em novembro, põe tudo a secar, que o Sol pode não voltar», avisa a sabedoria popular. O inverno está à porta e o Museu de Tavira, no âmbito da exposição «Dieta Mediterrânica- Património Cultural Milenar», aproveitou para lançar um ciclo de passeios e oficinas sobre os saberes-fazeres da cozinha mediterrânica, cuja primeira atividade é já no próximo sábado.

No dia 9 de novembro, às 14h30, será promovida uma visita à Cooperativa dos Olivicultores de Tavira (OLICER), em Vale Caranguejo, orientada por Manuel Martins.

Nesta altura do ano, ilustrou o Museu Municipal de Tavira, «aprovisiona-se a despensa e espiam-se os primores na horta para os “jantares de grão” com batata-doce da colheita passada». As atividades que agora começam vão focar-se muito nesta tradição.

Além de participar nos passeios e nas oficinas de trabalho, os que se interessarem pela temática podem desfrutar da exposição patente no Museu Municipal de Tavira, que pretende mostrar o que é a dieta mediterrânica.

A exposição dá a conhecer as múltiplas dimensões desta cozinha milenar, nomeadamente «o conceito de espaço cultural e de estilo de vida mediterrânico milenar, um património cultural imaterial transmitido de geração em geração e os seus aspetos sociais e religiosos, os alimentos sagrados e as suas simbologias, os produtos do mar e da terra que dão suporte a um regime alimentar de excelência reconhecido pela OMS – Organização Mundial de Saúde».

«O enfoque central é o território e os múltiplos patrimónios de Tavira, os testemunhos da presença de civilizações da antiguidade, as paisagens culturais e os produtos da Ria Formosa, as produções do barrocal e da serra, as festividades e práticas culturais», acrescenta o Museu tavirense.

Tavira lidera a candidatura portuguesa da Dieta Mediterrânica a Património Cultural Imaterial da Humanidade e em dezembro ficará a saber se a candidatura conjunta, que une sete países, será aceite pela Assembleia Geral da UNESCO.

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