PS Algarve: Orçamento de Estado «não serve os interesses dos algarvios»

O Orçamento de Estado para 2014 «não serve os interesses dos algarvios», concluiu o PS/Algarve, após as sessões promovidas no […]

O Orçamento de Estado para 2014 «não serve os interesses dos algarvios», concluiu o PS/Algarve, após as sessões promovidas no Algarve sobre este documento, no passado fim-de-semana.

Depois dos contributos dados pelo secretário nacional do PS Álvaro Beleza e o vice presidente do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República Pedro Marques nas sessões que tiveram lugar em Quarteira e Portimão, os socialistas algarvios vieram a público reforçar o alerta feito «antes das eleições autárquicas».

«O Governo quer esconder dos portugueses os cortes nas reformas e nas pensões de sobrevivência, os cortes nos salários dos trabalhadores da função pública, os cortes nos rendimentos das famílias, os cortes na educação e os cortes no serviço nacional de saúde», lê-se numa nota de imprensa da Federação do Algarve do PS.

«Todos estes cortes, somados à manutenção do maior aumento de impostos de que há memória, fazem adivinhar dias negros para as empresas e famílias da nossa região, bem como para as autarquias locais do Algarve», acrescentam os socialistas algarvios.

O Presidente do PS/Algarve António Eusébio, considera ser «fundamental esclarecer os Portugueses sobre o que está previsto na atual proposta de orçamento de estado».

António Eusébio acrescentou que o «grande objetivo» das conferências que o PS/Algarve realizou foi «analisar e esclarecer todas as estruturas regionais, quer militantes quer simpatizantes, quer todos aqueles que não concordando com as políticas impostas pelo atual governo, sentem necessidade de se esclarecer para voltarem a ter esperança em Portugal».

«No tempo próprio, o PS apresentará as suas propostas não constituindo surpresa para ninguém que delas constarão a redução do IVA de restauração para 13 por cento, bem como a reposição da cláusula de salvaguarda que limite em 75 euros o aumento do IMI», acrescentou o PS.

Os socialistas anunciam ainda que apresentarão «em sede de orçamento propostas de apoio às empresas portuguesas, nomeadamente no que se refere ao pagamento das dívidas em atraso do Estado às empresas».

«Segundo os dados recentes do Ministério das Finanças, o total de pagamentos em atraso é de cerca de 3 mil milhões de euros (3.000 milhões de euros) que são devidos às empresas e fazem falta à economia», ilustraram.

«Vivemos tempos de desafio. Hoje, mais do que nunca, o País precisa de uma visão exigente mas mobilizadora. Este debate tornou clara a existência de duas visões distintas para Portugal. A Democracia só ganha com a existência de alternativas», concluiu o PS algarvio.

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