Mercado de Escravos e Igreja de Santo António fechados para obras em Lagos

O Mercado de Escravos, em Lagos, encerrou no dia 18 de novembro para ser alvo de obras de requalificação e […]

O Mercado de Escravos, em Lagos, encerrou no dia 18 de novembro para ser alvo de obras de requalificação e para a renovação museológica deste equipamento cultural. Também a Igreja de Santo António, Monumento Nacional do séc. XVIII, está encerrada, temporariamente, ao público para obras de manutenção, conservação e restauro.

Segundo a Câmara de Lagos, a intervenção no Mercado de Escravos decorre do compromisso assumido no Protocolo de Colaboração assinado pela autarquia com o Exército Português – que previa a cedência recíproca de imóveis situados no centro histórico da cidade -, e que permitiu ao município passar a utilizar a totalidade do edifício (rés do chão e primeiro andar).

Nesta perspetiva, e também no âmbito da parceria estabelecida com o Comité Português do projeto Rota do Escravo” da UNESCO, serão agora desenvolvidas as ações de museologia e museografia necessárias para «potenciar cultural e turisticamente a ligação de Lagos “dos Descobrimentos” à história do tráfico negreiro».

As obras preveem a reabilitação do 1º piso e a instalação de um núcleo museológico dedicado ao tema da escravatura.

Também para obras de conservação e restauro, tal como o Sul Informação noticiou, está fechada ao público, há cerca de um mês, a Igreja de Santo António.

«A necessidade de garantir a preservação e a recuperação deste importante património, monumento nacional, e a segurança diária das centenas de visitantes que se deslocam ao Museu Municipal e à Igreja de Santo António levou à decisão conjunta da autarquia e da Direção Regional de Cultura de encerramento do imóvel a visitas públicas, mantendo-se o Museu Municipal aberto, sem quaisquer limitações ao público.

Ainda que a entidade gestora do imóvel da Igreja de Santo António seja o Município, foi concedida autorização à Futurlagos – Empresa Local para o Desenvolvimento EM, SA para promover a elaboração do projeto de reabilitação da Igreja.

Esse projeto terá três fases: contenção (que tem por objetivo garantir a sobrevivência da abóbada, a segurança de pessoas e bens e travar o processo de degradação, diagnóstico, que constitui a fase de análise de situação, indispensável para a formulação e fundamentação das soluções de reforço estrutural e demais soluções técnicas a adotar e finalmente a fase de proposta de intervenção (com a elaboração dos elementos necessários para o lançamento da obra, formalizados em projeto de execução).

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