Luzes de Faro voltam a estar acesas durante toda a noite

O acender e desligar da iluminação pública em Faro vai voltar a estar em sintonia com o horário solar. A […]

O acender e desligar da iluminação pública em Faro vai voltar a estar em sintonia com o horário solar. A Câmara de Faro já pediu à EDP a alteração, que visa, sobretudo, garantir «a segurança pública e o conforto de circulação dos munícipes». O horário já foi alterado, mas, em alguns locais, pode demorar até 30 dias a fazer efeito.

Antes, para promover alguma poupança, as luzes acendiam 30 minutos depois do pôr-do-sol e desligavam-se uma hora antes deste nascer. Agora, foi encontrada uma solução alternativa, que passa «um sistema de iluminação em ambos os lados das vias em ligação alternada». «Esta solução será ainda mais económica e respeitadora dos ditames orçamentais a que a câmara está obrigada e dos quais não se poderá afastar nem por um milímetro», garantiu a autarquia.

«O IVA acrescido aplicado à iluminação pública a partir de Outubro de 2011 trouxe transtornos orçamentais para os quais nenhuma autarquia estava preparada. Menos ainda uma câmara que, como a de Faro, estava e está obrigada aos mais exigentes critérios de controlo da sua despesa. Estando em reequilíbrio financeiro e em pleno reajustamento do seu processo administrativo, Faro tinha que encontrar uma alternativa urgente, que passou pela introdução de 125 relógios astronómicos nos principais postos transformadores e de abastecimento do concelho de Faro. Os novos equipamentos foram então regulados de forma a equilibrar a necessidade premente de uma poupança tentando ainda assim ir ao encontro das necessidades de segurança pública de toda a população», explicou a autarquia.

Com o novo sistema, Faro «ficará com todas as zonas iluminadas em todo o período noturno (e em escurecimentos diurnos ocasionais) com claro benefício para o sentimento de segurança dos munícipes».

«Com isto conseguiremos ainda a poupança energética a que orçamentalmente nos obrigámos, continuando assim a trilhar o caminho da sobriedade e da racionalidade na gestão do erário municipal», concluiu a autarquia farense.

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