PS/Faro considera «prioritário» resolver polémica no curso de medicina do Algarve

O PS/Faro vai pedir a «intervenção imediata» da Federação algarvia do partido e dos deputados do PS à Assembleia da […]

O PS/Faro vai pedir a «intervenção imediata» da Federação algarvia do partido e dos deputados do PS à Assembleia da República eleitos pela região, bem com «o acompanhamento muito intenso» da polémica em torno do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Algarve, para que ajudem a encontrar uma solução para a situação.

Recordando o «longo e difícil» processo de criação do curso, o PS/Faro considera que a resolução desta situação «é um caso prioritário para Faro e para o Algarve», uma vez que «não pode em caso algum manter-se, prejudicando os alunos e a região».

Esta sexta-feira, a direção e o Grupo Executivo do curso anunciaram que apresentaram a sua demissão ao reitor da UAlg João Guerreiro, por considerarem que a sua autonomia pedagógica será colocada em causa por um novo protocolo que a universidade e o centro Hospitalar do Algarve se preparam para assinar.

Os docentes alegam que o novo acordo irá passar para os diretores de serviço do hospital o ónus de escolher os oradores convidados para seminários, que não só fazem parte integrante do Mestrado Integrado em Medicina, como são uma parte fundamental deste curso com «um modelo inovador», algo que não aceitam.

«Respeitando a autonomia universitária e não intervindo naquilo que é a vida interna da Universidade do Algarve, o Partido Socialista de Faro vê com enorme preocupação a situação tornada hoje pública pela direção e corpo docente do curso de medicina que coloca em risco o próprio ensino de medicina no Algarve que tantos anos, capacidade de luta e esforço exigiu da região e de muitos dos seus agentes políticos, sociais e universitários», consideraram os socialistas farenses.

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