PSD promete nova filosofia na condução da Assembleia Municipal de Olhão

A Assembleia Municipal de Olhão vai ter uma nova filosofia de funcionamento, onde a intervenção do público passará a ser […]

A Assembleia Municipal de Olhão vai ter uma nova filosofia de funcionamento, onde a intervenção do público passará a ser prioritária e a fiscalização ao executivo uma preocupação permanente. A garantia é dada pelo recém-eleito presidente deste órgão Daniel Santana, do PSD, que foi eleito devido à união de votos de toda a oposição, em detrimento da candidatura do PS.

Para o PSD/Olhão, os partidos da oposição (PSD, CDU, BE e Novo Rumo), «souberam colocar os superiores interesses dos olhanenses acima das questões partidárias, apesar do recém empossado Presidente da CMO não querer aceitar a realidade dos factos, acusando em comunicado os partidos oponentes de “acordos obscuros”».

«A Assembleia Municipal pretende pedir ao executivo toda a documentação e informação que considere necessárias ao exercicio das suas funções, no sentido de acompanhar e fiscalizar a ação do executivo. Consideramos que este novo ciclo político é pois, essencial que se instaure uma relação renovada entre o poder e os cidadãos, de maior proximidade e respeito mútuo», anunciou o PSD.

«A atual situação do concelho de Olhão, reclama, pois, maior sentido de responsabilidade da classe política, na certeza de que não se compadece com divisões e conflitos. Os elementos do PSD eleitos para a Mesa da Assembleia tudo farão ao seu alcance para que esta que é considerada a “Casa do Povo” se torne num local de confronto de ideias, onde com elevação e respeito se discutam os legítimos anseios e preocupações dos nossos concidadãos», considerou aquele partido.

Assim a Assembleia Municipal deverá alterar o regimento das suas reuniões «de modo a que a intervenção do público seja uma prioridade, tornando-as mais participativas». «Por outro lado, as reuniões devem tornar-se acessíveis a todos os que têm mobilidade reduzida, possibilitando a todos os olhanenses exercer o seu direito de participação e petição na Assembleia Municipal, devendo ser equacionada a descentralização das mesmas dos Paços do Concelho para espaços com boas acessibilidades existentes nas várias freguesias», acrescentaram os social-democratas.

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