Protestos contra a Troika regressam a Faro e Portimão este sábado

Os protestos anti-troika voltam a sair à rua amanhã, sábado, em Faro e Portimão, além de outras 11cidades portuguesas. A […]

Os protestos anti-troika voltam a sair à rua amanhã, sábado, em Faro e Portimão, além de outras 11cidades portuguesas.

A manifestação «Que se lixe a Troika! Não há becos sem saída!» foi convocada pelas redes sociais, como as iniciativas semelhantes que já se realizaram, e está convocada para o Largo da Pontinha, em Faro e para a Praça da República, em Portimão, às 15 horas.

Esta pretende ser mais uma manifestação contra a austeridade, resultante do acordo entre o Governo e a Troika. A manifestação principal e, previsivelmente, mais participada, terá lugar em Lisboa e terminará frente à Assembleia da República. Mas isso não impediu que houvesse convocatórias para muitas outras cidades do país, entre as quais as duas algarvias. Loulé, desta vez, não irá aderir aos protestos, segundo o blog do Movimento Apartidário da Cidade de Loulé.

Entretanto, houve já diversas personalidades de diferentes setores da sociedade, desde a política à cultura, que vieram dar o seu apoio público à iniciativa. No início desta semana a convocatória da manifestação já havia sido subscrita por mais de 900 pessoas, algumas bem conhecidas, como Sérgio Godinho, que deixou um depoimento na página de Facebook do movimento «Que se Lixe a Troika!».

Segundo anunciou o Bloco de Esquerda, numa nota de imprensa, «os músicos Lúcia Moniz, JP Simões e João San Payo (Peste & Sida) e o grupo musical Rat Swinger, bem como o ator Luís Aleluia e a atriz Oceana Basílio, o escritor Mário de Carvalho, o cineasta e encenador Jorge Silva Melo, o fundador das Produções Fictícias, Nuno Artur Silva, o realizador e argumentista Vicente Alves do Ó, o encenador Jorge Castro Guedes, o argumentista e escritor Tiago R. Santos e o comentador político Daniel Oliveira figuram entre aqueles que quiserem deixar o seu contributo para a mobilização da manifestação “Que Se lixe a Troika! Não há becos sem saída”».
Também a Associação de estudantes do ISCTE já anunciou a sua adesão ao protesto «pelo direito à educação democrática, gratuita e de qualidade».

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