Portugueses preferem “ver as montras” a pesquisar compras na Internet

Apesar do número de consumidores portugueses que preferem pesquisar na Internet antes de efetuar uma compra importante ter vindo a […]

Apesar do número de consumidores portugueses que preferem pesquisar na Internet antes de efetuar uma compra importante ter vindo a aumentar nos últimos anos (31%), a grande maioria continua a preferir visitar as lojas e/ou ver as montras (68%).

Esta é uma tendência com maior incidência entre as faixas etárias mais velhas (93% dos indivíduos entre os 55 e os 65 anos pesquisam primeiro nas lojas e só 6% o fazem na Internet).

Já entre os jovens dos 18 aos 24 anos, o hábito começa a ser primeiro a consulta na web (65% contra 35% que recorre às lojas como primeira fonte de informação). Os dados integram uma análise recente do Observador Cetelem.

A mesma análise do Observador Cetelem verificou que os portugueses dão valor à possibilidade de tocar nos produtos da loja, bem como à sua experimentação.

Relativamente à possibilidade de “tocar nos produtos”, 64% “valoriza” esta opção e 28% “valoriza muito”. O experimentar os produtos na loja é “valorizado” por 67% dos consumidores e “muito valorizado” por 25%.

Lojas que criam eventos ou experiências são também valorizadas pela grande maioria dos portugueses (82%).

No entanto, esta tendência destaca-se menos entre os indivíduos mais velhos: 78% entre os indivíduos dos 45 aos 54 anos e 68% entre os indivíduos dos 55 aos 65 anos.

«A experiência in situ na loja conserva toda a sua importância aos olhos dos consumidores, uma vez que estes consideram a sua própria pesquisa na loja como sendo, em média, a mais influente. “Só acredito no que vejo” poderia ser o slogan deste consumidor racional. Mesmo na era da desmaterialização, viver “a experiência” dos produtos – vê-los, senti-los e tocá-los -, continua a ser o melhor modo de os comparar», defende Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.

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