PCP exige conclusão rápida das obras na Secundária de VRSA

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre o que considera ser um «inaceitável atraso» nas obras de requalificação […]

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre o que considera ser um «inaceitável atraso» nas obras de requalificação da Escola Secundária de Vila Real de Santo António (VRSA) e exigiu que este atuasse «de forma decisiva, por forma a garantir a rápida conclusão das obras» quatro anos depois de terem começado.

Uma delegação do partido, que integrava o deputado à Assembleia da República Paulo Sá, que esteve na passada segunda-feira no estabelecimento de ensino vila-realense e não ficou agradada com o que viu.

«Quando as obras de requalificação tiveram início, em outubro de 2010, o prazo previsto para a sua conclusão era de 18 meses. Passados 4 anos, as obras arrastam-se penosamente, sem data marcada para a sua conclusão. É inadmissível que o bloco F (instalações desportivas) esteja concluído, mas continue encerrado, ao mesmo tempo que as aulas práticas de Educação Física não se realizam. É inadmissível que o bloco C (salas de aulas) esteja parcialmente concluído, mas não seja disponibilizado, pelo que os alunos continuam a ter as suas aulas em contentores», considerou o PCP.

«No passado mês de setembro, a Escola Secundária de Vila Real de Santo António iniciou mais um ano letivo (o quarto desde o início das obras) sem as condições mínimas, no que respeita às salas de aulas, à prática de educação física, ao refeitório, ao bufete e aos espaços de convívio», acusou.

«O recinto da escola continua transformado num imenso estaleiro de construção civil, originando sérios problemas de segurança, nomeadamente em situações de catástrofe natural ou de acidente. Em dias de chuva, a água escorre pelos interruptores e pelas lâmpadas dos monoblocos e infiltra-se nas instalações elétricas. As aulas práticas de Educação Física não se realizam por falta de instalações, limitando-se a conteúdos exclusivamente teóricos, os quais já foram esgotados nas primeiras semanas de aulas. O refeitório e o bufete continuam a funcionar num contentor, dispondo de 38 lugares sentados para cerca de 900 alunos», descrevem os comunistas.

Esta não é a primeira exposição que o PCP faz ao Ministério da Educação e Ciência sobre estas obras. Há cerca de um ano, no seguimento de uma visita à escola, os comunistas já haviam questionado sobre o atraso na conclusão das obras, «que causava graves transtornos, dificultando a gestão dos espaços e afetando o seu normal funcionamento».

«Algum tempo depois, as obras foram retomadas, mas de forma muito lenta», acrescentou. Ritmo que não terá permitido resolver a maioria dos problemas antes detetados.

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