PS acusa Governo de querer fechar unidades de saúde em Castro Marim

O PS acusou o Governo de preparar o fecho de «duas importantes unidades de saúde do concelho de Castro Marim, […]

O PS acusou o Governo de preparar o fecho de «duas importantes unidades de saúde do concelho de Castro Marim, só depois das eleições autárquicas, numa decisão que levanta questões sobre a oportunidade do anúncio».

Uma tomada de posição que acontece um dia antes do Ministro da Saúde Paulo Macedo inaugurar a  Unidade de Cuidados Continuados do Azinhal,  numa cerimónia marcada para esta sexta-feira às 15 horas.

Os deputados socialistas eleitos pelo Algarve questionaram o Governo sobre «as suas intenções relativamente às extensões de saúde da freguesia de Odeleite e do Azinhal, nomeadamente se as extensões vão de facto fechar, quando é que o Governo tomou a decisão e quais as alternativas previstas para a população das duas freguesias».

«Estando o Ministro Paulo Macedo no Algarve, exatamente na freguesia em que pensa fechar uma das Extensões de Saúde, deve esclarecer de vez esta situação e não esconder a verdade às populações», considerou o deputado do PS Miguel Freitas, numa nota de imprensa.

«Este encerramento, a verificar-se, enquadra-se na política de cortes orçamentais que têm vindo a ser feitos pelo governo, sem sensibilidade social, reduzindo drasticamente os serviços de saúde de proximidade e, com isso, degradando ainda o seu acesso às populações mais frágeis», acrescentou o parlamentar.

Os socialistas dizem que «apesar de as condições físicas da extensão de Odeleite e de alguns problemas informáticos em ambas as extensões, estas duas USF prestaram 3.962 consultas das quais 707 foram primeiras consultas, que no entender dos parlamentares do PS, mostram bem a importância destas duas extensões para o concelho de Castro Marim, tendo em conta o universo dos utentes inscritos (390 em Odeleite e 428 no Azinhal)».

Para os Deputados Socialistas Miguel Freitas e João Soares, «a importância destas duas unidades de saúde aumenta na medida em que mais de 50 por cento da população de cada uma das freguesias tem idade superior a 65 anos, classe etária que carece de maiores cuidados na área da prevenção, deteção precoce e gestão de doenças crónicas».

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