Verdades sobre o Turismo II

Estamos fartos das inverdades dos políticos. Estão a aldrabar com dados irrelevantes e estruturas formadas apenas para os seus militantes, […]

Estamos fartos das inverdades dos políticos. Estão a aldrabar com dados irrelevantes e estruturas formadas apenas para os seus militantes, a dar a impressão que fazem algo.

Nos outros países sérios, as Regiões de Turismo têm nos Conselhos pessoas dos vários setores do trade, como da pequena hotelaria, restauração, comércio, artesanato, até taxistas; apenas um ou dois políticos.

Aqui temos, no Conselho, os políticos que lá vão “puxar a brasa para a sua sardinha” que é o seu município ou facção do partido.

Há seis anos sugeri que a Região de Turismo tivesse um representante dos municípios do Barlavento, outro do Sotavento, e todos os demais eleitos diretamente pelos agentes económicos do distrito, tendo cada associação dois votos.

Em plena crise alguns países, mesmo da UE, têm a sua receita de turismo a crescer a cada ano, como a Croácia, enquanto a nossa cai.

Os bu(r)rocratas dizem que têm menos verbas para divulgar, mas a Croácia tem muito menos que o Algarve e tem muito mais sucesso.

Pois lá não perdem tempo a divulgar os nichos que já quase todos conhecem ou os que dão pouco lucro.

Trabalham não com a agência de publicidade que apoiou o seu partido em recentes eleições, mas sim com interatividade com os operadores dos nichos a conquistar.

Como Vítor Neto escreveu no seu livro de turismo, o sol/praia e o golfe já vendem bem, não precisam divulgar mais, mas sim integrar, para que o visitante seja mais ativo, gaste mais com outras atividades, regresse à sua terra a divulgar todo o Algarve, todo Portugal, não apenas um resort.

Avancemos com os nichos em que temos vantagens competitivas, enoturismo, turismo de natureza, equitação, desporto, estágio de inverno, etc.

Quem mais pode apoiar não são os e(x)spertos locais, mas sim estrangeiros que conhecem o seu mercado emissor e que por cá trabalharam ou vieram para estar no “paraíso por explorar”.

Chega de nos aldrabar, é hora de mudar! Os que aí estão nada mudarão, pois o tacho é a refeição. É hora de agir, parar de refilar, sair e mudar, para conquistar.

Como os nossos bravos navegadores, com o Infante à frente, vamos a isto, malta! YES, WE CAN – TOGETHER!!!

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