PSD/Faro acusa PS de fazer «totonegócio» para garantir lugar de vereador a Joaquim Teixeira

O PSD/Faro acusou o PS de fazer uma «aposta múltipla» com as listas que apresentou à Câmara e à União […]

O PSD/Faro acusou o PS de fazer uma «aposta múltipla» com as listas que apresentou à Câmara e à União de Freguesias da Sé e São Pedro, ao jogar com as posições de Joaquim Teixeira e Ana Passos nas listas a esta junta e à Câmara Municipal. Os social-democratas falam em transformar «a democracia num “totonegócio”», com o objetivo de garantir um lugar a Joaquim Teixeira, mesmo que o Tribunal o considere inelegível para a Junta.

Nas listas apresentadas pelos socialistas, a candidatura à União de Freguesias da Sé e São Pedro conta com o atual presidente da junta da Sé Joaquim Teixeira como primeiro elemento e a líder das Mulheres Socialistas algarvias Ana Passos como número dois. Na lista à Câmara, Ana Passos está na quinta posição (que lhe garante um lugar efetivo no executivo, caso o PS ganhe a autarquia) e Joaquim Teixeira é o sexto elemento. «Ou seja, o PS joga com “duas duplas”», acusou o PSD/Faro.

«Após o chumbo pelo Tribunal da candidatura de Joaquim Teixeira a Presidente da União de Freguesias da Sé e S. Pedro, por violação da lei de limitação de mandatos, ficam às claras os verdadeiros motivos destas “duplas”. É que, caso o Tribunal Constitucional se pronuncie no mesmo sentido, Ana Passos será a candidata do PS a Presidente da Junta. Sendo também candidata a Vereadora, apenas poderá desempenhar um dos cargos a que se candidata à luz da legislação em vigor. Assumindo Ana Passos a Presidência da Junta, abre-se uma vaga na lista da câmara a ser preenchida, por Joaquim Teixeira – pois que Passos teria que abdicar do cargo!», alertaram os social-democratas.

Um «plano B premeditado para tentar garantir um lugar de vereador a quem o Tribunal excluiu», acusaram. Assim, o PSD pede que Paulo Neves esclareça se «foi ou não este esquema de totonegócio “à prova de tribunal”, engendrado para contornar uma decisão dum órgão de soberania e salvar os equilíbrios internos do PS». Além disso, questiona: «Como fica defendido o interesse de Faro neste tipo de estratagemas e onde reside a seriedade no relacionamento com os cidadãos? Seria com este tipo de artimanhas que Paulo Neves pretenderia governar Faro?».

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