48% dos portugueses viram a sua situação profissional piorar no último ano

Quase metade (48%) dos consumidores portugueses inquiridos num estudo recente do Observador Cetelem afirmou que teve mudanças para pior na sua […]

Quase metade (48%) dos consumidores portugueses inquiridos num estudo recente do Observador Cetelem afirmou que teve mudanças para pior na sua situação profissional nos últimos meses. Apenas 3% confirma que está melhor e 8% diz que mudou, mas manteve as mesmas condições.

É no Sul do país que se encontra o maior número de indivíduos insatisfeitos com o novo rumo do seu trabalho – 58% considera que está pior.

Os consumidores da região do Porto são os mais conformados: 50% afirma que nada mudou (contra uma média nacional de 42%).

60% dos inquiridos pertencentes à classe C2/D também viram as suas condições de trabalho se degradarem nos últimos meses, comparado com os 45% da classe AB/C1.

Os jovens portugueses entre os 18-24 anos, talvez pela sua maioria ainda não trabalhar e ser estudante, afirmam em grande parte que nada mudou (50%).

Os consumidores mais velhos, dos 55 aos 65 anos, são os mais queixosos, 54% manifesta que a situação laboral se agravou e nenhum afirma que melhorou.

«Portugal atravessa uma grave crise económica e o programa de reajustamento a que foi sujeito impôs severas medidas de austeridade a toda a população. A situação profissional dos portugueses é a que mais tem sofrido com esta conjuntura: aumento generalizado do desemprego, contratos a termo provisório e a tempo parcial, baixa de rendimentos, subida acentuada de impostos, situações que como podemos verificar levam grande parte dos portugueses a afirmar que a sua situação profissional piorou no último ano», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.

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