Vila Real de Santo António exige «reforço imediato» dos meios de emergência pré-hospitalares

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António exige, em comunicado, o «reforço imediato» dos meios de emergência pré-hospitalares, […]

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António exige, em comunicado, o «reforço imediato» dos meios de emergência pré-hospitalares, depois de ter tomado conhecimento, «com extrema preocupação», de relatos de «diversas situações, ocorridas no concelho, nos últimos dias, em que vários episódios de emergência não tiveram a devida assistência por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) / Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU)».

A autarquia de VRSA, presidida pelo social-democrata Luís Gomes, também presidente do PSD/Algarve, salienta que «a existência de meios de socorro eficazes é um direito elementar que assiste à população residente e flutuante de Vila Real de Santo António e de qualquer município».

Um dos casos referidos pela autarquia é o de uma senhora residente em VRSA, que, «após quatro chamadas para o número nacional de emergência 112, sem qualquer resposta, se viu obrigada a contactar os serviços da Proteção Civil de VRSA que, de imediato, alertaram então o INEM através de número interno».

«O caso adquire contornos ainda mais preocupantes na medida em que o INEM confirma inicialmente o envio de ambulância e, mais tarde, faz novo contacto com a alertante e informa não haver viatura de emergência disponível, sugerindo o transporte em viatura particular da vítima, de 86 anos, que apresentava inconsciência, boca ao lado, estava vomitada e encontrava-se urinada e defetada, com uma tensão arterial de 20/25», continua a Câmara.

«Apesar de nunca ter chegado a ser deslocada qualquer viatura de socorro do INEM, a vítima acabou por ser transportada para o SUB de VRSA pelos bombeiros de VRSA que, conseguindo retirar uma viatura de outro serviço – e a pedido da Proteção Civil – afetaram a mesma para o socorro da vítima», acrescenta o comunicado da autarquia.

com tudo isto, «desde o contacto inicial da alertante para o INEM, até ao efetivo transporte da vítima para a SUB de VRSA, decorreu aproximadamente uma hora, uma vez que não só o número nacional de emergência não se encontrava contactável, mas também o INEM não possuía viaturas de emergência disponíveis no momento».

Nesta sequência, e face à «gravidade da situação», a autarquia de VRSA vai «questionar as entidades responsáveis sobre as razões que estão na base deste episódio preocupante e exige o reforço imediato dos meios de emergência a nível pré-hospitalar em VRSA, à semelhança do que é efetuado para os dispositivos policiais e de combate aos incêndios florestais, no período de Verão».

Comentários

pub