Salir do Tempo ganha nova dinâmica

Uma nova dinâmica, com a redistribuição dos espaços e introdução de novas das atividades, promovendo-se uma maior interação com o […]

Uma nova dinâmica, com a redistribuição dos espaços e introdução de novas das atividades, promovendo-se uma maior interação com o público é a promessa da organização para a edição deste ano do Salir do Tempo – Festival de Artes Medievais, que decorre a 13 e 14 de julho, naquela vila do interior do concelho de Loulé.

A vila de Salir em meados do século XIII é o palco desta experiência de regresso ao passado, que será vivida pelos visitantes, através da projeção de elementos vivos de uma época longínqua.

Ponto estratégico durante o período da Reconquista, quando a transição do domínio muçulmano para o cristão deu origem às mais variadas demonstrações de força, Salir viveu também momentos intercalados pelas permanentes tentativas de normalização do quotidiano, em que as Artes tinham um papel importante na sociedade de então.

Assim, entre cristãos e muçulmanos, neste Festival de Artes coabitam músicos, atores e artistas. O programa de animação do Salir do Tempo integra grupos de música medieval, espetáculos circenses e cénicos, teatralizações, torneios de armas apeados e a cavalo, animação itinerante, grupos de dança medieval, treinos militares, demonstrações bélicas, encantadores de serpentes, falcoaria, dromedários e acampamentos medievais católicos e muçulmanos.

O cortejo de abertura que envolverá todos os figurantes deste Salir do Tempo será um dos momentos altos desta edição.

Enquanto forte herança cultural, a gastronomia tem também um papel importante nesta recriação histórica. A base da alimentação do século XIII é apresentada aos visitantes de forma genuína, e os alimentos servidos em tábuas de madeira e louça da época, de acordo com a “etiqueta” de então, não esquecendo a tradicional caneca de barro.

A recriação do mercado medieval, baseado em produtos dessa época, onde vários mercadores presentes com as suas bancas de produtos tradicionais como o mel, cortiça, cestaria ou frutos secos, e os artesãos com os seus ofícios, também fazem parte deste cenário.

Do outro lado, é a cultura muçulmana em destaque, com as dançarinas do ventre, as bancas de bijuteria e acessórios, as jelabas, os cabedais, os espelhos, os cachimbos de água, as pratas, os candeeiros, as especiarias, a tenda de chá e a tatuadora de hena.

Salir no Tempo é uma organização da Junta de Freguesia de Salir, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé e em parceria com a Viv’Arte.

As portas do recinto abrem às 16h00.

Comentários

pub