Morte de peixes no Guadiana deve-se a «fenómeno natural» sem perigo para a saúde pública

As análises à água indicam que a morte de peixes no Rio Guadiana «se deve a um fenómeno natural relacionado […]

As análises à água indicam que a morte de peixes no Rio Guadiana «se deve a um fenómeno natural relacionado com a elevada presença de microplâncton, que não é «nocivo para a saúde pública», informa a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

Em comunicado a que o Sul Informação teve acesso, aquela autarquia esclarece ainda que «o fenómeno está localizado na zona do estuário do Guadiana e continua a ser monitorizado pelas autoridades ambientais de Portugal e Espanha, no caso português pela Agência Portuguesa do Ambiente e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve».

Acrescenta também que «as análises efetuadas às águas do rio Guadiana estão de acordo com os parâmetros exigidos por lei», enquanto as análises à qualidade das águas balneares mostram que estas «apresentam excelente qualidade e estão de acordo com os parâmetros exigidos por lei, não existindo por isso qualquer risco para a saúde pública nem para a prática balnear».

O comunicado foi emitido na sequência da reunião, que teve lugar esta sexta-feira em Vila Real de Santo António, com a participação dos municípios de VRSA, Ayamonte, Castro Marim e Alcoutim e de um conjunto de especialistas, biólogos e entidades públicas de Portugal e Espanha, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Consejería de Agricultura, Pesca y Medio Ambiente da Junta de Andaluzia, o IFAPA (Cartaya) e o Ministério da Saúde, com o objetivo de traçar um ponto da situação.

Apesar de não haver qualquer perigo para a saúde pública, «de forma a minorar incómodos para as populações, as autarquias, em parceria com um conjunto de entidades, nomeadamente a Marinha, as Associações de Pescadores, o Clube de Mergulho Isla Sub, a Proteção Civil de VRSA, a Agência Portuguesa do Ambiente e o ICNF, continuarão a assegurar a limpeza das praias e da foz do rio Guadiana, removendo os peixes mortos que possam vir a surgir».

«Até que se justifique», «os municípios e as autoridades ambientais reunir-se-ão semanalmente para acompanhar a situação», conclui o comunicado.

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