Slow Food traz delegação internacional a São Brás de Alportel

Uma delegação do movimento Slow Food Internacional e um grupo de alunos da Universidade de Ciências Gastronómicas do Slow Food, […]

Uma delegação do movimento Slow Food Internacional e um grupo de alunos da Universidade de Ciências Gastronómicas do Slow Food, de Itália visitaram o município de São Brás de Alportel na passada semana.

O concelho serrano algarvio é um dos municípios portugueses que integra oficialmente o movimento “Slow Cities – Cittaslow”, ao qual aderiu em 2008. O presidente da Câmara de São Brás António Eusébio é, de resto, o atual presidente da Associação Cittaslow Portugal.

A visita durou quatro dias, período em que os visitantes ficaram a conhecer o Museu do Trajo, a Rota da Cortiça, visitar uma fábrica de cortiça em processo de laboração, encerrando o percurso com uma visita à Pelcor, «uma referência a nível nacional e internacional na inovação com pele de cortiça», segundo a autarquia são-brasense.

«A visita à doçaria tradicional também integrou esta experiência slow com paragem nos Tesouros da Serra para a apreciação e prova de doces típicos, licores, chás, entre muitos outros produtos de fabrico próprio», acrescentou a Cãmara de São Brás numa nota de imprensa.

Do programa fez ainda parte um almoço, realizado na Academia dos Sabores, da Escola Secundária José Belchior Viegas, onde os participantes puderam degustar diversas sugestões confecionadas pelos alunos dos Cursos Profissionais de Mesa e Bar e de Cozinha, daquele estabelecimento de ensino.

O movimento Slow Food surge pela mão de Carlos Petrini, por oposição ao Fast Food e luta pela valorização das tradições culinárias regionais e locais, dos produtos da época e intimamente associadas a uma crescente consciencialização da identidade de cada local.

«A Universidade de Ciências Gastronómicas do Slow Food, resulta de uma aposta do fundador do movimento e tem como principal objetivo a criação de um centro internacional de pesquisa e educação para aqueles que trabalham na renovação das práticas da agricultura, proteção da biodiversidade e construção de uma relação orgânica entre a gastronomia e ciências agrárias, entre «chefs», gastrónomos e todos os que partilham a ideia de uma comunidade mundial defensora de uma alimentação justa, saudável e amiga do ambiente», explicou a autarquia.

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