PCP questiona Governo sobre falta de medicamentos em Salir e Tôr

O PCP denunciou esta semana a «indisponibilidade de alguns medicamentos, como por exemplo a insulina, devido a ruturas de stock» […]

O PCP denunciou esta semana a «indisponibilidade de alguns medicamentos, como por exemplo a insulina, devido a ruturas de stock» nas extensões de saúde de Salir e Tôr, no concelho de Loulé e já questionou o Governo sobre quais as medidas que pretende tomar para fazer face à situação.

«Nestas situações, que ocorrem com relativa frequência, os utentes das extensões de saúde de Salir e Tôr têm que ser encaminhados para o Centro de Saúde de Loulé. Importa, pois, apurar se a falta de medicamentos decorre de orientações da tutela no sentido de não serem adquiridos os referidos fármacos, dando assim início ao processo de racionamento dos medicamentos que está contemplado no parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida», disse o PCP.

O Grupo Parlamentar comunista quer saber quais «as medidas que serão tomadas para garantir que nas extensões de saúde de Salir e Tôr estarão disponíveis os medicamentos necessários a uma adequada prestação de cuidados de saúde e ainda sobre a disponibilidade do Governo para reforçar o número de profissionais de saúde nestas extensões».

Além da falta de medicamentos, o PCP chamou a atenção para o facto de na extensão de saúde de Tôr haver «apenas uma enfermeira dois dias por semana», o que obriga os utentes a deslocar-se ao Centrod e Saúde de Loulé nos restantes dias.

«A médica está na extensão de saúde apenas dois dias por semana, o que, tendo em conta o número de utentes servidos por esta extensão de saúde (cerca de 700), reduz a possibilidade de fazer visitas domiciliárias ou dar apoio à escola. Os utentes têm que esperar cerca de 2 meses por uma consulta», acrescentaram os comunistas.

«A extensão de saúde de Salir dispõe de apenas uma enfermeira para assegurar todo o horário de funcionamento (dias úteis, das 8 às 16 horas). Esta circunstância impede as deslocações a domicílios e compromete o funcionamento adequado da extensão de saúde quando, por algum motivo (doença ou outro), a enfermeira não pode cumprir o seu horário de trabalho», salientou, ainda, o Grupo Parlamentar do PCP.

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