PCP defende mudança do posto da GNR de Salir para a antiga escola primária

O PCP defende a transferência do Posto Territorial de Salir da GNR das atuais instalações, que considerou «exíguas e desadequadas», […]

O PCP defende a transferência do Posto Territorial de Salir da GNR das atuais instalações, que considerou «exíguas e desadequadas», para a antiga escola primária de Salir.

O Grupo Parlamentar comunista já questionou o Ministro da Administração Interna sobre a possibilidade de «efetuar as diligências necessárias junto da Câmara Municipal de Loulé», tendo em vista esta transferência.

A questão enviada ao Governo surge na sequência de uma visita efetuada pelo deputado do PCP eleito pelo Algarve Paulo Sá às atuais instalações da GNR de Salir. «Após a visita ao Posto Territorial da GNR, a delegação do PCP reuniu com o Executivo da Junta de Freguesia de Salir, tendo sido analisada a possibilidade de utilização da antiga escola primária da Vila para instalação do Posto da GNR», revelou o PCP, numa nota de imprensa.

«O Presidente da Junta informou ter já colocado essa questão à Câmara Municipal de Loulé, podendo haver, por parte desta, recetividade para a cedência da antiga escola primária. Responsáveis da GNR visitaram, no próprio dia 27 de maio, a antiga escola primária, considerando-a adequada para a instalação do Posto da GNR», acrescentou.

Os comunistas descrevem que, no atual posto, «algumas divisões do rés-do-chão (incluindo a camarata feminina) estão abaixo do nível do solo, têm pouca luz natural, o arejamento não é adequado e são bastante húmidas».

«A cozinha do Posto está instalada num anexo, não possuindo condições adequadas. Uma das divisões do 1º andar não pode ser utilizada, devido ao risco de colapso do piso de madeira. A cobertura, apesar de uma intervenção recente, permite infiltrações, chegando, no inverno, a chover dentro do Posto. (…) Também a camarata masculina, no 1º andar, não possui condições minimamente dignas», continuaram.

Uma situação que obrigará alguns militares aqui colocados a «alugar, a suas expensas, casas/quartos para residirem, o que reduz o seu rendimento disponível», dada a falta de condições das camaratas do posto.

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