Investigadores da Universidade do Algarve desenvolvem ferramenta para mercado bilionário

Porque é que a tecnologia Organic Light Emitting Diode (OLED) ainda não é comercializada? A principal razão é o seu […]

Porque é que a tecnologia Organic Light Emitting Diode (OLED) ainda não é comercializada? A principal razão é o seu curto “tempo de vida”. Investigadores da Universidade do Algarve desenvolveram um projeto que contribuiu para identificar a razão desta degradação e criaram uma ferramenta que consegue prever porque é que determinados OLEDs irão falhar no futuro.

O desenvolvimento deste método/ferramenta de diagnóstico industrial, que determina quais os OLEDs robustos e quais os OLEDs com defeito, reveste-se de primordial importância, já que pode garantir a durabilidade e/ou a qualidade do produto.

A indústria OLED remete para um mercado bilionário. Tem aplicações no mercado de comunicações móveis, televisões e também no campo da iluminação. A descoberta da razão pela qual a tecnologia “falha” torna-se, desta forma, bastante importante. Em termos futuros, a investigação e os resultados alcançados são passos determinantes para a evolução e maturidade da tecnologia.

De realçar que a próxima geração de televisões e “displays” será através de uma tecnologia de LEDs Orgânicos e que, apesar de atualmente muita investigação estar a ser feita, esta área ainda não está suficiente desenvolvida para ser comercializada.

O projeto foi financiado pelo Dutch Polymer Institute, em Eindhoven, na Holanda, e teve como parceiros a Philips research labs e a Universidade de Eindhoven.

Na UAlg a equipa é constituída por Henrique Gomes (coordenador), Paulo Ferreira Rocha e Qian Chen.

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