CDU acusou Macário de mentir sobre tarifas na nova rede de transportes

A CDU acusou o executivo camarário farense de mentir aos munícipes e deu o exemplo do lançamento da nova rede […]

A CDU acusou o executivo camarário farense de mentir aos munícipes e deu o exemplo do lançamento da nova rede de transportes públicos da capital algarvia.

O presidente da Câmara de Faro Macário Correia garantiu na altura que não haveria aumento das tarifas, mas os comunistas denunciam aumentos generalizados, que consideram que servirão para «servir interesses privados».

«Esta operação dos transportes urbanos, apresentada com pompa e circunstância por Macário Correia e pelo seu substituto Rogério Bacalhau, como se fosse a salvação do mandato, aliás o pior dos mandatos dos últimos 30 anos de existência do Poder local Democrático no Concelho de Faro, não é o que pretende fazer crer; nem do ponto de vista dos horários e do circuito e muito menos do custo dos bilhetes e passes», afirma a CDU/Faro numa nota de imprensa.

Na altura desta apresentação, há uma semana, Macário Correia garantiu aos jornalistas que os preços dos bilhetes se iriam manter «e em alguns casos até diminuir ligeiramente», embora tenha avisado desde logo que se teriam de fazer ajustes «nos termos da lei». Quanto aos passes, o aumento foi anunciado na cerimónia de apresentação da nova rede de transportes.

«Não é verdade que os preços não tenham aumentado; aumentou o preço dos bilhetes comprados a bordo, passaram de 1,95 euros para 2,25 euros, aumentou o preço do lote de 10 bilhetes pré comprados, passando de 12 para 13,90 euros, aumentou o preço de passe em cerca de mais 17 por cento», contrapôs a CDU.

«O contrato leonino com o consórcio (EVA e Barraqueiro) que de raiz contem mecanismos, as chamadas rendas, que se destinam a garantir os lucros do consórcio, sendo os prejuízos se os houver para a Câmara; isto é: estabelecido um plafom de utentes transportados, se não for atingido, a Câmara paga a diferença, se for ultrapassado, o Consorcio embolsa os lucros por inteiro», acusou a CDU.

«Mais uma vez está provado que os serviços públicos são de todos e os privados são só de alguns. O povo do concelho de Faro tem razões de sobra para dizer não, e mostrar o cartão vermelho, não só à coligação PSD/CDS-PP, os autores deste atropelo, aos interesses e direitos dos utentes dos transportes públicos, como ao PS que o deixou passar», concluiu a CDU.

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