Candidato do PS à Câmara de Faro comprometeu-se a apostar nas mulheres

O candidato do PS a Câmara de Faro Paulo Neves assumiu um compromisso com o Departamento das Mulheres Socialistas, que […]

O candidato do PS a Câmara de Faro Paulo Neves assumiu um compromisso com o Departamento das Mulheres Socialistas, que prevê não só um limite mínimo de 40 por cento de mulheres em todas as equipas políticas locais que criar mas também a elaboração de um Plano Estratégico Municipal de desenvolvimento social que tenha «em conta a dimensão do género».

Um compromisso autárquico «pioneiro no país» cujo objetivo é «a promoção da Igualdade de Género ao nível das propostas, da participação política e do compromisso eleitoral com Faro e os farenses para os próximos quatro anos».

«Para o candidato do PS é necessário recuperar para a gestão pública a “ética do cuidado” tão próprio das mulheres, tanto ao nível do cuidado com o meio ambiente e o espaço público, da defesa dos animais e do nosso semelhante, em particular aqueles que neste momento, resultado da grave crise, estão a passar por grandes dificuldades económicas e sociais”», segundo os responsáveis pela campanha do candidato socialista a Faro.

O compromisso que foi assumido com as Mulheres Socialistas do Algarve é constituído por cinco pontos, desde logo «elaborar equipas políticas locais competentes que incluam tendencialmente 40 por cento de mulheres, para todos os órgãos autárquicos, ultrapassando assim os 33 por cento mínimos exigidos pela Lei da Paridade».

O segundo ponto da lista é «construir um Programa Eleitoral que defenda a qualidade de vida de todas e todos os cidadãos, todos por igual, conciliando a vida familiar com a vida profissional, contrariando a estratégia de empobrecimento imposta pelo atual Governo», seguido da promessa de «definir um Plano Estratégico Municipal de desenvolvimento social que incluirá prioritariamente medidas de combate ao desemprego, à fome e à pobreza tendo em conta a dimensão do género».

Numa perspetiva geral, Paulo Neves comprometeu-se ainda a «defender o Estado Social, mais especificamente a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde, de forma a assegurar que todos tenham a mesma igualdade de oportunidades» e a «criar o Orçamento Participativo, nas áreas sociais da governação autárquica, aproximando e envolvendo os Farenses nos processos de decisão do Município».

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