Bombeiros Municipais de Olhão aderem à Greve Geral mas garantem urgências

Os Bombeiros Municipais de Olhão (BMO) aderiram hoje à Greve Geral, mas garantem as situações de urgência e emergência. Henrique […]

Os Bombeiros Municipais de Olhão (BMO) aderiram hoje à Greve Geral, mas garantem as situações de urgência e emergência.

Henrique Maria, dirigente sindical dos BMO, revelou ao Sul Informação que as situações de eventuais «incêndios, acidentes, encarceramentos» terão a adequada resposta, afetando a greve apenas as situações normais do dia a dia, como transporte de doentes ou abertura de portas.

Segundo o dirigente sindical, das sete pessoas que integrariam o piquete de serviço das 8 às 20h00, apenas uma está ao serviço, encontrando-se as restantes em greve.

Quanto às razões para a adesão à Greve Geral, Henrique Maria salientou que têm a ver com «a situação geral do país», mas também com a «falta de requalificação das nossas carreiras». «Há 12 anos que a carreira não é revista. No caso de Olhão, aí por 2007, 2008, houve uma janela de oportunidade para rever, mas a Câmara de Olhão não aproveitou».

E o resultado, disse, é que 95% dos efetivos dos BMO, que rondam as quatro dezenas, «são bombeiros de 3ª, que é a base da carreira. Comparando com o exército, podemos dizer que temos um general e muitos praças. Não há sargentos, capitães. É tudo praças».

Henrique Maria adiantou ainda que, neste dia de Greve Geral, «até há mais bombeiros aqui no quartel que o normal».

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