Os «Entre Aspas» vão voltar a subir a um palco este domingo, em Olhão, 20 anos depois do lançamento do primeiro álbum da banda. 16 de junho é o dia do concelho olhanense e vai agora ficar na história do grupo musical local, a banda algarvia pop/rock que conseguiu maior projeção nacional, com o espetáculo de retorno marcado para as 22 horas no Jardim pescador Olhanense.
Viviane, Tó Viegas e companhia voltaram a unir esforços, depois de em 2005 terem colocado os «Entre Aspas» em pausa para entrar noutras aventuras musicais. O projeto Camaleão Azul e a carreira a solo da vocalista do grupo Viviane são exemplos.
Agora, além do regresso aos palcos, os «Entre Aspas» vão lançar um novo álbum, um «Best Of» dos últimos 20 anos. O álbum será lançado com o concerto de amanhã e inclui um DVD de um concerto ao vivo da banda algarvia.
Os dois elementos que estiveram na génese da banda, em 1990, Viviane e Tó Viegas (Nuno Filhó, outra referência da banda, entrou mais tarde), foram os convidados do programa radiofónico «Impressões» desta quarta-feira. Os dois elementos dos Entre Aspas, falaram desta nova aventura, mas também do passado.
«Acima de tudo, isto está a ser muito divertido. Até porque tínhamos saudades dos outros elementos da banda, do Filipe Valentim, do Rui [Freire] e do Filhó, está a ser um reencontro de amigos», considerou Viviane. «Acho que Olhão vai ser um excelente ponto de partida para estes concertos», acrescentou.
Este será o primeiro de uma série de concertos, que os levará a vários locais. Entre elas, as três cidades a que os «Entre Aspas» têm maior ligação: Olhão, Tavira e Faro. «Para nós, faz sentido comemorar os 20 anos nestas três cidades», ilustrou Tó Viegas.
E se na reta final, a banda algarvia apostou num som mais acústico, os concertos que irá dar de comemoração dos 20 anos «serão completamente elétricos». «É a versão elétrica. Guitarras e zumba!», revelou, a rir, Tó Viegas.
Os «Entre Aspas» consideram-se de Olhão, apesar das fortes ligações a Tavira e a Faro, mas são reconhecidos a nível nacional com sendo uma banda da capital algarvia. Algo que terá a ver com a génese da banda e com a engraçada história que deu origem ao seu nome.
«Nós tínhamos um concerto marcado no Morbidus Bar [em Faro]. O Paulo, o gerente na altura, perguntou-nos o nome. E nós tínhamos tudo, as músicas e o resto, mas não o nome. E dissemos-lhe: Olha, mete ai umas aspas, que nós quando tivermos um nome dizemos. Entretanto, olha, ficou assim», revelou Tó Viegas.
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