União Desportiva Messinense promove festa do caracol

São Bartolomeu de Messines acolhe no próximo dia 25 de maio a Festa do Caracol. A iniciativa, promovida pela União […]

São Bartolomeu de Messines acolhe no próximo dia 25 de maio a Festa do Caracol. A iniciativa, promovida pela União Desportiva Messinense, conta com o apoio da Câmara Municipal de Silves e tem lugar no jardim municipal, junto à escola EB 2,3 João de Deus.

Para além da vertente gastronómica, onde o caracol é o rei da festa, o evento conta, também, com uma demostração de Zumba e com a atuação da Banda Déjà Vu e do Rancho Folclórico de SB Messines.

O caracol é considerado uma iguaria, quer em Portugal, quer noutros países, como a França e ou a Itália. A sua carne magra é rica em proteínas, cálcio, ferro e sais minerais, sendo de fácil digestão.

A ganhar cada vez mais adeptos encontra-se a última tendência em termos gastronómicos: o caviar de caracol obtido através da extração dos seus ovos.

Este molusco gastrópode terrestre é, também, o símbolo da Slow Food, associação internacional fundada pelo jornalista italiano Carlo Petrini e que tem por objetivo apoiar e defender a boa comida e o prazer gastronómico. Inspirado nesta associação foi criado, em 1999, o movimento Cittaslow (slow cities), ao qual o município de Silves se juntou desde o início e que constitui um selo de qualidade e uma marca que funciona tanto como uma distinção, como também como um compromisso e um ponto de referência para habitantes, turistas e investidores, e que defende valores como a preservação das tradições locais e a promoção da qualidade de vida.

No que à sua preparação diz respeito, no Algarve os caracóis são colocados dentro de um recipiente com furos ou tapados com uma rede uma semana antes de serem consumidos. Durante este período são alimentados com farinha ou sêmeas por forma a engordarem e a eliminarem as toxinas.

Depois de bem lavados são levados a cozer em água temperada com sal grosso e à qual são adicionados alhos e paus de orégãos, podendo, também, juntar-se casca de laranja ou de limão.

Comem-se bem quentes, usando-se, tradicionalmente, um bico de pita para os retirar da casca.

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