O Centro de Artes e Ofícios acolhe na próxima segunda-feira, dia 6 de maio, a sessão “Pensar a acessibilidade para todos, enquanto exercício de Cidadania”.
Esta sessão surge no âmbito do Projeto São Brás Acessível para todos, e na sequência de um conjunto de iniciativas de formação e sensibilização do Plano Municipal de Soluções Integradas e promoção da Acessibilidade para todos.
Trata-se de uma sessão aberta a toda a população para debater e refletir sobre as acessibilidades de forma global e integrada. O início da sessão, pelas 17h30, será dedicado ao acolhimento e enquadramento do projeto, seguido de um 2º momento para ”Repensar a acessibilidade para todos em São Brás de Alportel”. A ação prossegue em debate “Decidir a acessibilidade para todos: agora somos nós!” e encerra pelas 19h30.
Esta iniciativa conta com a orientação de Alexandra Serra, psicóloga, docente e investigadora do Instituto Superior de Ciências da Saúde do Norte; Rui Serôdio, professor e investigador da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e Teresa Santos, psicóloga e investigadora na mesma universidade.
A ação “Pensar a acessibilidade para todos, enquanto exercício de Cidadania” pretende sensibilizar e consciencializar a população em geral para as questões da acessibilidade para todos, uma temática que não se prende apenas à simples eliminação de barreiras arquitetónicas, mas sim à preparação dos espaços para acolher todas as pessoas, tendo em conta a diversidade humana e suas distintas necessidades.
É com base neste princípio, de construção de uma sociedade cada vez mais justa e inclusiva que toda a comunidade é convidada a participar e contribuir com sugestões para otimizar soluções integradas a implementar no futuro.
O Projeto São Brás Acessível é desenvolvido pela Câmara Municipal, em parceria com a equipa da PROASolutions Portugal e a Comissão Local deste projeto que conta com pessoas da área da construção e design, técnicos municipais, da reabilitação, da proteção civil e elementos com acessibilidades condicionadas, que contribuem ativamente com os seus pontos de vista.
A formação tem sido uma forte aposta deste projeto, dando formação especializada a um grupo alargado de técnicos da autarquia, de várias áreas, bem como a pessoas portadoras de deficiência e representantes de diversas entidades.
Além da vertente de formação, o projeto já fez um levantamento/diagnóstico do município em termos de acessibilidades e promoveu a elaboração de um questionário destinado a identificar os principais entraves junto da população.
É neste contexto de trabalho alargado que surge a sessão “Pensar a acessibilidade para todos, enquanto exercício de Cidadania”, um encontro cívico que procura envolver a comunidade neste percurso para que São Brás de Alportel seja realmente acessível para todos.
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