PSD em modo de apresentação, PS ao ataque no arranque da pré-campanha a Faro

O PS começou a pré-campanha ao ataque, com povo a agitar bandeiras, poucas horas depois de o candidato do PSD […]

O PS começou a pré-campanha ao ataque, com povo a agitar bandeiras, poucas horas depois de o candidato do PSD ter apresentado as suas ideias e se ter dado a conhecer ao concelho numa sessão mais intimista.

Os candidatos a Faro do PSD e PS apresentaram ontem publicamente as suas candidaturas, em duas sessões que foram bem diferentes, mesmo na abordagem aos problemas que a autarquia farense vive.

No bar/restaurante «O Castelo», ao final da tarde, Rogério Bacalhau apresentou a sua candidatura e, pela primeira vez, falou abertamente como candidato do PSD à Câmara de Faro, numa sessão que se poderá apelidar de serena e intimista, apesar de ter contado com personalidades locais e regionais de vários setores, com os empresários a marcar forte presença, bem como a estrutura jovem do partido.

Já depois de ter caído a noite, foi a vez de Paulo Neves fazer a sua apresentação no Mercado Municipal de Faro. No fundo, esta foi a segunda apresentação do socialista, uma vez que o anúncio formal da candidatura já havia acontecido há mais de um mês, numa sessão com os jornalistas.

Desta vez, houve muitas figuras do partido bem conhecidas presentes (o secretário geral do PS António José Seguro era o convidado de honra), outras personalidades da região e muitos populares. Também não faltaram as bandeiras coloridas.

 

Bacalhau só promete trabalho, mas realça área social e turismo

Na Vila-Adentro de Faro, apenas discursaram o vice-presidente do PSD a nível nacional Jorge Moreira da Silva, que transmitiu uma mensagem de confiança no candidato que valeu por toda a estrutura do partido e o próprio Rogério Bacalhau.

Enaltecidas as capacidades «humanas e técnicas» do atual vice-presidente da Câmara e depois de Moreira da Silva ter realçado que Rogério Bacalhau é o homem responsável pelo pelouro das Finanças e pelo trabalho de saneamento das contas da autarquia que vem sendo feito, Rogério Bacalhau avançou algumas das linhas mestras da sua candidatura, com a garantia que há muito trabalho a ser feito em contacto direto com os farenses, para elaboração de uma proposta final.

Mas avisou logo que não ia entrar em promessas, até porque os tempos não são propícios a isso. A única que faz é que irá «trabalhar para servir Faro», avisando que para «ir mais longe» é preciso «rigor na gestão dos recursos públicos».

Ainda assim, assumiu «compromissos», entre os quais alguns na área social, como o alargamento das taxas sociais de água a mais famílias, do apoio socio-educativo e a criação de um passe de transporte social.

A criação de um gabinete de apoio ao empresário e empreendedorismo, bem como uma aposta na promoção turística da cidade, nomeadamente nos voos low-cost para Faro, são propostas para a área da Economia. A dinamização da Baixa comercial foi outra prioridade apontada.

Rogério bacalhau também apontou a necessidade de apostar na afirmação dos eventos que já se realizam em Faro e na aposta em novas realizações que coloquem Faro no centro das atenções.

 

Paulo Neves e PS entram na pré-campanha ao ataque

Pouco depois de o PSD ter apresentado o seu candidato a Faro, o atual principal partido da oposição em Faro, o PS, uniu-se no Mercado Municipal de Faro. Aqui, foram muitos os palestrantes e a maioria aproveitou para passar ao ataque ao atual executivo e às suas políticas.

Num estilo bem diferente da apresentação que havia acontecido um pouco antes, Paulo Neves juntou à sua volta o secretário-geral do PS, os antigos presidentes socialistas da Câmara de Faro e a estrutura local e regional do partido. Ao todo, houve mais de dez intervenções no púlpito.

A crítica às políticas do Governo e a sua equiparação às seguidas pela coligação no poder em Faro equilibraram-se com os elogios a Paulo Neves. O candidato também subiu ao palco, agradeceu e até mandou saudações a Rogério Bacalhau, antes de passar também ele ao ataque.

O candidato do PS, que já tem andado muito ativo na campanha de rua e na internet («temos já 48 mil e 708 pessoas que disseram que gostam de Faro no Facebook»), garantiu que vai explicar como se propõe a cumprir as promessas que fizer, quando as fizer, assegurando que apesar das muitas dificuldades está na corrida «para fazer algo melhor, algo diferente».

Uma novidade proposta foi a «criação de um conselho de cidadãos», o Conselho Municipal de Faro, independente dos órgãos autárquicos e composto por munícipes.

Além da área social, onde se compromete a baixar rendas sociais e a dar mais apoio ás famílias, Paulo Neves apontou ainda duas áreas-chave no programa que irá apresentar: o conhecimento e ligação à universidade e a reabilitação urbana, com o olho em financiamento comunitário.

 

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