João Ferreira do Amaral profere palestra na Universidade do Algarve

João Ferreira do Amaral, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, vai estar […]

João Ferreira do Amaral, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, vai estar na Universidade do Algarve, às 12h00 de segunda-feira, dia 20 de maio, para proferir uma palestra baseada no seu mais recente livro “Porque Devemos Sair do Euro – o divórcio necessário para tirar Portugal da crise”.

O debate, que se insere num ciclo de conferências promovido pela Faculdade de Economia (FE), decorrerá no Anfiteatro Vermelho da FE, no Campus de Gambelas, em Faro.

 

Sobre o livro:

«Em 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda – e com ela a soberania monetária.

O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu.

Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão – e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar.

O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro.

E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise.»

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