Castro Marim une-se à Eurocidade Ayamonte-Vila Real de Santo António

O município de Castro Marim vai unir-se à primeira Eurocidade do Sul da Península Ibérica, até agora constituída pelos municípios […]

O município de Castro Marim vai unir-se à primeira Eurocidade do Sul da Península Ibérica, até agora constituída pelos municípios de Ayamonte e Vila Real de Santo António.

A cerimónia de adesão de Castro Marim terá lugar esta quinta-feira, dia 9 de maio, às 17h30 (18h30 hora espanhola), no Revelim de Santo António, em Castro Marim, e contará com a presença do presidente da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia e presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, David Santos, do secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, do representante do Governo Andaluz em Huelva, José Fiscal, e dos autarcas dos três municípios.

A incorporação de Castro Marim na Eurocidade Ayamonte-Vila Real de Santo António permite «o aumento das possibilidades de intervenção conjuntas dos municípios ao longo de uma extensão muito superior do rio Guadiana, podendo associar mais pontos de interesse comuns a ambas as margens da fronteira», salienta a Câmara de VRSA em nota de imprensa.

Por outro lado, o alargamento territorial da Eurocidade «proporciona uma mais-valia significativa a vários níveis, nomeadamente a homogeneidade territorial e a dinamização económica e turística das três localidades, fazendo do rio Guadiana o grande fator diferenciador da oferta turística comum ao Algarve e à Andaluzia».

A criação da Eurocidade surgiu no âmbito do plano de atividades apresentado pelo presidente da CCDR-Algarve, durante a II Reunião do Conselho da Eurorregião, quando assumiu a presidência da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia, a 28 de setembro de 2012, em Sevilha, por um período de dois anos.

A Eurocidade é um projeto que vai além da cooperação institucional e pretende o fortalecimento da ligação já existente entre os municípios fronteiriços, exemplificando um novo modelo de cooperação de segunda geração e promovendo a convergência económica, social, cultural, turística e ambiental entre as localidades.

O acordo ultrapassa as trocas comerciais e culturais, atenuando o «efeito de fronteira», que deixa de ser um inconveniente para se tornar uma oportunidade.

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