Protesto contra as portagens volta à EN 125 este sábado

Amanhã há «um grande buzinão e uma marcha de revolta e de indignação anti-portagens/contra a destruição do Algarve», na EN […]

Amanhã há «um grande buzinão e uma marcha de revolta e de indignação anti-portagens/contra a destruição do Algarve», na EN 125 entre Faro e Olhão, uma iniciativa que une a Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) e o Motoclube de Faro.

O ponto de concentração será em frente à sede do Motoclube de Faro (saída da cidade para Olhão, frente ao Complexo Desportivo), às 16 horas, terminando o protesto frente ao Centro Comercial Ria Shopping em Olhão, depois da inversão de marcha na rotunda do Cubo.

Uma iniciativa que vai contar com a presença do presidente da Câmara de Olhão Francisco Leal, que irá pronunciar-se sobre o tema das portagens no final da marcha.

«Refira-se que Olhão está a ser umas das localidades do Algarve muito prejudicada com as portagens, sendo atravessada pela EN 125 e que regista um “inferno” de trânsito constante e, além disso, a variante projetada já não irá ser construída pela Estradas de Portugal», ilustrou a CUVI numa nota de imprensa.

Estão ainda previstas ações surpresa durante a marcha lenta, relacionadas «com a anulação de variantes a esta via que já não vão ser construídas – em Olhão, Luz de Tavira, Odiáxere e a variante à EN 2, entre Faro e S. Brás de Alportel – com a elevada sinistralidade que regressou à EN 125, transformando esta via novamente na “estrada da morte” e com os elevados prejuízos financeiros, económicos e sociais que representam as portagens na Via do Infante».

«As portagens estão a matar, muito rapidamente, a economia e a sociedade do Algarve. Esta região encontra-se à beira de uma terrível catástrofe, com cerca de 80 mil desempregados, falência de centenas de empresas e muitas famílias destroçadas devido aos acidentes rodoviários na EN 125. Há fortes razões para intensificar e radicalizar a luta pela abolição das portagens no Algarve», defendeu a comissão de utentes.

A plataforma anti-portagens na Via do Infante apelou ainda à presença de «todos os utentes e outros cidadãos», afirmando que «os tempos em que vivemos requerem ação e não resignação».

Comentários

pub