Montegordo e VRSA mantêm em março tendência de subida nas taxas de ocupação

A zona de Montegordo e Vila Real de Santo António teve um aumento significativo na ocupação média por quarto em […]

A zona de Montegordo e Vila Real de Santo António teve um aumento significativo na ocupação média por quarto em março de 2013, em relação ao mesmo mês do ano anterior e viu quase três quartos da oferta do concelho a ser solicitada, perto de 30 por cento acima da média regional.

Foi um desempenho positivo da zona turística do Sotavento que não impediu que a taxa de ocupação média/quarto nos estabelecimentos sócios da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) descesse ligeiramente em relação a março de 2012, com a variação homóloga a fixar-se nos 1,6 por cento negativos e a ocupação a ficar pelos 43,8 pontos percentuais da oferta existente.

Uma queda que foi atenuada pelo facto de a Páscoa ter sido no mês passado, caso contrário, estimou a AHETA, «as ocupações teriam descido cerca de 10 por cento» em relação ao mesmo mês de 2012. A ocupação no período de Páscoa de 2013, como demonstra o gráfico divulgado pela AHETA, andou bem próximo número mais baixo registado nas últimas duas décadas, que ocorreu em 2009 e se fixou numa ocupação média de 41,3 por cento.

Por zonas, foi a de Montegordo/VRSA que registou índices mais elevados de ocupação hoteleira, com 71,2 por cento da oferta a ser requisitada. No campo oposto está a zona de Carvoeiro / Armação de Pêra, com 24,7 por cento.

Estas duas zonas estão também nos extremos no que diz respeito à variação da ocupação entre março de 2012 e de 2013. Vila Real e Montegordo (+ 5,9 p.p.) e Albufeira (+2,9 p.p.) tiveram mais procura que em 2012, enquanto Carvoeiro/Armação de Pêra (- 11,1 p.p.) e Portimão/Praia da Rocha (-9,6 p.p.) viram a taxa de ocupação média baixar.

Por nacionalidades, as principais descidas registaram-se no mercado britânico (-0,7 p.p.) e português (‑0,2p.p.). As maiores subidas foram as do mercado holandês (+1,4p.p.) e espanhol (+1,0p.p.).

Os turistas optaram mais por aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas (+11,6p.p.), em detrimento dos hotéis e aparthotéis de 3 estrelas (-9,1p.p.).

Ainda assim, foram estes últimos que apresentaram a taxa de ocupação mais elevada (51 por cento), apesar da diminuição da procura. No campo oposto, como o tipo de estabelecimento com menor taxa de ocupação, estiveram os aldeamentos e apartamentos turísticos de 3 estrelas (34,0%).

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