Marinha alerta para a presença de «caravelas-portuguesas» nas praias algarvias

 A Marinha alertou para o aparecimento de medusas da espécie «caravela-portuguesa» nas praias da costa sul do Algarve, espécie que […]

 A Marinha alertou para o aparecimento de medusas da espécie «caravela-portuguesa» nas praias da costa sul do Algarve, espécie que liberta uma toxina que causa «dor intensa e instantânea e irritações cutâneas, mesmo que o animal se encontre fora de água ou morto».

Este veneno permanece ativo «mesmo que o animal fique exposto ao sol durante várias horas».

Os utentes das praias algarvias são, desta forma, aconselhados a não entrar em contacto com as «caravelas-portuguesas» (physalia physalis), que se podem identificar por terem «um corpo constituído por uma estrutura emersa em forma de vela [daí o nome], de cor azulada, que apresenta alguma transparência, à qual estão ligados longos tentáculos (que podem atingir vários metros), com filamentos urticantes».

«Nos procedimentos a adotar no caso de ocorrer algum contacto físico com uma «caravela-portuguesa», aconselha-se a colocação e compressas com água do mar, gelada, e vinagre no local afetado, por períodos de 10 a 20 minutos, para alívio da dor. Não deve ser utilizada água doce ou álcool, pois provocam um aumento da libertação do veneno. Também não se deve esfregar a área tocada, mas simplesmente tentar retirar os tentáculos ou partes da matéria ainda coladas à pele», descreveu a Marinha, num alerta divulgado no seu site.

Quem se cruzar com elementos desta espécie nas praias, só deve manuseá-los de forma indireta, usando, por exemplo, «luvas de proteção grossas, varas, camaroeiros, etc».

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