JS Portimão convida JSD a estar presente na próxima intervenção de Isilda Gomes

O comunicado de ontem, da Juventude Social Democrata de Portimão, criticando a candidata do PS à Câmara e o líder […]

O comunicado de ontem, da Juventude Social Democrata de Portimão, criticando a candidata do PS à Câmara e o líder socialista, já motivou uma resposta e um desafio dos seus opositores da Juventude Socialista portimonense.

De tal forma que a JS Portimão, também em comunicado, convidou a sua congénere social-democrata para «estar presente na próxima intervenção de Isilda Gomes, para que, desta forma, possa ter acesso à totalidade do seu conteúdo e ouvir todas as propostas, nomeadamente nas áreas da juventude e do associativismo, nas quais possui uma reconhecida obra feita aquando dos anos em que assumiu a vereação da cultura no Município».

Mas o comunicado dos jovens socialistas começa com uma bicada ao PSD local, quando saúda a JSD Portimão «por entender a sua necessidade em liderar a oposição num concelho onde o PSD não é, nem nunca foi, alternativa ao voto de confiança depositado pelos portimonenses no Partido Socialista ao longo dos últimos 37 anos».

A JS defende ainda que «o voto de confiança no PS que os portimonenses têm renovado de quatro em quatro anos desde que há democracia, não seria possível sem a obra que tem sido feita em Portimão», salientando que «é preciso não ter memória seletiva para o reconhecer».

«Portimão, que há algumas décadas estava na cauda do Algarve ao nível de alguns indicadores sócio-económicos, assumiu-se nos últimos anos como a capital do Barlavento algarvio, sendo hoje várias vezes reconhecida como uma das melhores cidades para se viver na região e no país», dizem os jovens socialistas.

«Portimão possui hoje um vasto leque de equipamentos culturais e desportivos estruturantes, uma diversidade de oferta educativa ímpar na região do Algarve que contempla todos os graus de ensino e formação desde o ensino profissional ao superior, nomeadamente com a fixação de polos de formação como a ETIC, a Universidade do Algarve ou o ISMAT, onde é lecionado o único curso de direito a sul de Lisboa», acrescentam.

A JS Portimão afirma, por outro lado, que «o Governo é o maior inimigo do Algarve» defendendo que, «se o Algarve vive hoje uma crise profunda, deve-se em grande parte às políticas ruinosas de um governo que ainda nada fez pela região a não ser a aplicação de políticas para a destruição do emprego, como o aumento do IVA para 23% num dos maiores setores empregadores da região, a restauração».

Por fim, os jovens rosa sublinham que «este é o governo que não tem quaisquer soluções para país, que usou a política do medo para dizer aos portugueses que, por culpa da Constituição, vai continuar a cortar na saúde, educação e proteção social, apostando numa política que continuará a criar recessão, desemprego, destruição do tecido empresarial, que continuará a fechar empresas no Algarve, a tirar estudantes do ensino superior e a lançar famílias no desemprego».

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