Desidério Silva quer suspensão de portagens ao fim-de-semana para ajudar economia

O presidente do Turismo do Algarve Desidério Silva defendeu esta segunda-feira que é «urgente rever todo o sistema de portagens, […]

O presidente do Turismo do Algarve Desidério Silva defendeu esta segunda-feira que é «urgente rever todo o sistema de portagens, sob pena de perdermos quota no mercado espanhol, aumentando o desemprego e arruinando a economia da região».

«Pela Páscoa, bem como ao fim de semana de sexta-feira a domingo, as portagens deveriam ser suspensas face à procura por parte dos nossos vizinhos espanhóis. Assim ganharia a economia da região e do País», apelou.

Numa nota de imprensa enviada às redações, o responsável pela Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA) considerou que a região «não precisa de barreiras que impeçam os turistas do outro lado da fronteira de visitar, pernoitar, comer e dinamizar a economia da região».

«O turismo algarvio depende muito do mercado espanhol, onde o destino realiza grandes ações promocionais, e é sistematicamente confrontado com filas enormes na fronteira junto à ponte internacional sobre o rio Guadiana e métodos de pagamento que fazem com que alguns voltem para trás e que outros nem cheguem a entrar na região», disse.

Uma reação de Desidério Silva aos momentos de autêntico caos que se viveram junto à Ponte Internacional do Guadiana durante a Semana Santa. Houve alturas em que se terão juntado centenas de turistas espanhóis junto às máquinas de compra de títulos de circulação na A22.

«O Algarve e a sua economia não podem mais continuar a ser penalizados em alturas importantes para a atividade turística, como foram estes dias da Páscoa», considerou Desidério Silva.

Para o presidente da ERTA, para sair da crise o Algarve precisa «de mais turistas, de mais dormidas e de maiores receitas». «Numa economia fragilizada como a do Algarve devem ser asseguradas medidas de relançamento da atividade turística e não de maior constrangimento», acrescentou.

As portagens não são a única preocupação de Desidério Silva, que também chama a atenção para «o grande diferencial do IVA cobrado quer na restauração quer no golfe nacionais, em comparação com Espanha». «Estas razões são mais do que suficientes para se tomarem medidas de apoio ao destino que gera mais receitas turísticas em Portugal», considerou.

 

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