Associação APOS lança reflexão sobre o futuro do Comércio Tradicional de Olhão

A associação APOS vai promover no próximo sábado um debate sobre o tema «A Baixa Comercial de Olhão – Fim […]

A associação APOS vai promover no próximo sábado um debate sobre o tema «A Baixa Comercial de Olhão – Fim do Comércio?», que está inserido no ciclo de conferências «(Re)Pensar Olhão», organizado pela Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão. A iniciativa vai decorrer na Sociedade Recreativa Olhanense, a partir das 16 horas.

A Conferência contará com a presença de Vítor Matias, membro da APOS e da Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e é aberta ao público em geral. O objetivo é tentar «responder aos desafios do desenvolvimento sustentável e assegurar um urbanismo que favoreça uma atividade comercial equilibrada».

«O planeamento e ordenamento do território não podem relegar para segundo plano, ou simplesmente ignorar, o Comércio como vertente fundamental a considerar aquando do desenho de políticas urbanas. O Comércio, não só necessita de se localizar no espaço, como participa diretamente na construção do mesmo, pelo que necessita de ser planeado de acordo com as políticas de cidade», defendeu a APOS, numa nota de imprensa.

Num enquadramento ao tema da conferência de sábado, a associação considera que uma baixa comercial animada torna-se também num centro cultural de uma comunidade, dando ao comércio uma importante função de coesão social.

«Nas últimas décadas, na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, tem havido um desenvolvimento comercial periférico acentuado. Com os novos formatos comerciais suburbanos surgem, necessariamente, mudanças nos hábitos de consumo. O centro terciariza-se e desertifica fora dos horários de funcionamento dos serviços e do comércio. O centro perde a sua atratividade e o seu tecido urbano e comercial degrada-se», ilustrou.

Tendo em conta que «a Baixa Comercial de Olhão não fugiu a esta tendência», a APOS considerou «necessário encontrar estratégias e políticas para contrariar esta situação».

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