Duas candidaturas do Algarve e outras duas do Baixo Alentejo recebem apoios da DGArtes

Duas candidaturas do Algarve e outras tantas do Baixo Alentejo integram o lote das 23 aprovadas pela Direção-Geral das Artes, […]

Duas candidaturas do Algarve e outras tantas do Baixo Alentejo integram o lote das 23 aprovadas pela Direção-Geral das Artes, no concurso de acordos tripartidos.

Do Algarve, foram aprovadas as candidaturas d’A Companhia de Teatro do Algarve ACTA (Faro), e da Casa B e LAC (Lagos), enquanto no Baixo Alentejo os contemplados foram os projetos da Associação em Mértola para Desenvolver e Animar (Mértola), e do festival Sete Sóis Sete Luas (Odemira e Ponte de Sôr).

As 23 candidaturas selecionadas, que esta sexta-feira foram anunciadas pela DGArtes, envolvem 40 entidades artísticas e 35 autarquias do país, para um apoio de 4,55 milhões de euros em 2013.

Ao todo, a este concurso da modalidade de acordos tripartidos, foram apresentadas 58 candidaturas, que envolveram um total de 81 entidades culturais co-candidatas e 75 autarquias co-candidatas.

Os acordos tripartidos, na modalidade bienal e quadrienal, abrangem as várias áreas artísticas e regiões do Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte.

Globalmente, por região, são apoiadas três candidaturas do Alentejo, com seis entidades e quatro autarquias (414.960 euros), do Algarve, duas candidaturas, que envolvem três entidades e duas autarquias (250.000), quatro do Centro, com sete entidades e oito autarquias (1.057.369,75 euros), sete de Lisboa e Vale do Tejo, com 12 entidades e dez autarquias (1.500.000), e sete do Norte, com doze entidades e onze autarquias (1.327.670,25 euros).

Ou seja, tal como já se sabia, o Algarve e o Alentejo são as regiões do país que menos dinheiro recebem para apoiar as artes.

Foram selecionadas as candidaturas da Galeria Zé dos Bois, Duplacena, C.E.M., Vo’Arte, A Tarumba e KARNART (Lisboa), Materiais Diversos (Alcanena, Cartaxo, Torres Novas), Banda de Alcobaça (Alcobaça), Companhia de Teatro de Almada (Almada), Teatro dos Aloés (Amadora), Companhia de Teatro de Braga (Braga), Teatro da Rainha (Caldas da Rainha), Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (Cascais e Oeiras).

Também foram eleitas as entidades artísticas Teatrão, JACC, Círculo de Artes Plásticas e Casa da Esquina (Coimbra), ACTA (Faro), A Oficina e Teatro Útero (Guimarães), Casa B e LAC (Lagos), Comédias do Minho (Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença, Vila Nova de Cerveira), Associação em Mértola para Desenvolver e Animar (Mértola), O Espaço do Tempo, Alma d’Arame, Oficinas do Convento e Projeto Ruínas (Montemor-o-Novo).

Outros selecionados foram Sete Sóis Sete Luas (Odemira e Ponte de Sôr), Festival Internacional de Música (Póvoa de Varzim) e Peripécia Teatro (Sabrosa), Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens, Ballet Contemporâneo do Norte, CiRAC – Circulo de Recreio Arte e Cultura de Paços de Brandão (Santa Maria da Feira).

As entidades artísticas D’Orfeu (Sever do Vouga, Oliveira do Bairro, Estarreja, Águeda, Albergaria-a-Velha), ACERT (Tondela), A Circular, Curtas-Metragens, Lafontana (Vila do Conde) e o Teatro Viriato (Viseu) também foram selecionadas.

Nestes resultados finais, a alteração em relação aos provisórios anteriormente anunciados (eram inicialmente 22 candidaturas) foi a introdução da candidatura de Santa Maria da Feira.

Há uma semana, a DGArtes admitiu um atraso na divulgação dos resultados finais das várias modalidades dos concursos, devido “à complexidade e dimensão das candidaturas”, que somaram cerca de 500, provenientes de todo o país.

A publicação das propostas de decisão nas modalidades de apoios diretos anuais, bienais e quadrienais ocorrerá até dia 22 de março.

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