Centro de investigação da UAlg estima 6,5 milhões de dormidas para o Algarve na época alta

O número de dormidas previstas para o próximo verão no Algarve deverá situar-se entre 6,5 a 6,6 milhões, indicam estimativas […]

O número de dormidas previstas para o próximo verão no Algarve deverá situar-se entre 6,5 a 6,6 milhões, indicam estimativas divulgadas por um centro de investigação internacional da Universidade do Algarve (UAlg).

Para os meses de julho a setembro de 2013, o Algarve não deverá sofrer uma quebra muito acentuada face ao período homológo, sendo que a maior descida se deverá verificar entre os turistas portugueses, que no ano passado representaram 2,1 milhões de dormidas.

A previsão para o próximo verão foi publicada no site dos Indicadores de Monitorização e Previsão da Atividade Turística (IMPACTUR) do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da UAlg.

Aquele centro estima ainda que se deverá registar uma variação da atividade turística no Algarve entre -0,6% a 1,7%, o que se traduz numa variação face aos mesmos meses de 2012 situada entre as -39 (limite inferior) a 113 mil dormidas (limite superior).

Como tal, prevê-se que o número de dormidas ronde o mesmo valor verificado naquele trimestre em 2012 (6,5 milhões), caso não se verifiquem “influências exógenas inesperadas ou intervenções de política pública de ordem extraordinária”, indicam as previsões para a época alta no Algarve.

“Considerando o crescimento médio anual da procura nos últimos cinco anos (1,7%), o sinal positivo estimado para a variação da procura conjugado com o ritmo de crescimento homólogo é de esperar um crescimento em desaceleração para o Algarve”, acrescenta ainda o documento.

À semelhança dos portugueses, também as dormidas dos turistas do Reino Unido deverão descer em 2013, mas em contrapartida deverá haver um aumento de dormidas por parte dos turistas dos Países Baixos, Alemanha e França.

No ano passado, entre julho e setembro, os turistas nacionais representaram 2,1 milhões de dormidas e os do Reino Unido 1,6 milhões.

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