6ª Travessia da Via Algarviana começa a 16 de março com o apoio das Águas do Algarve

A organização da 6ª Travessia da Via Algarviana, marcada para 16 a 29 de março, conta este ano com o […]

A organização da 6ª Travessia da Via Algarviana, marcada para 16 a 29 de março, conta este ano com o apoio da Águas do Algarve.

As inscrições já estão abertas e o número de participantes é limitado.

Este ano no sentido de Alcoutim-Cabo de S. Vicente, a travessia será realizada nas modalidades pedestre, pedestre com burros de carga e BTT.

A primeira a começar é a travessia pedestre, no dia 16 de março, seguindo-se a pedestre com burros de carga, com início no dia 23, e finalmente a de BTT, com partida a 25 de março. Todos terminarão a 29 de março, no Cabo de S. Vicente.

A empresa Águas do Algarve salienta que é «com motivação e orgulho que nos juntamos à Almargem nesta  que pretende ser mais uma edição de grande e meritório sucesso quer para todos os participantes, quer para a nossa região».

A Via Algarviana é um itinerário pedestre com uma extensão de 300 quilómetros, que percorre o interior do Algarve, entre Alcoutim e o Cabo de S. Vicente, passando por diversos locais como Vaqueiros, Salir, Silves, Monchique e Bensafrim, atravessando um total de nove concelhos, e 21 freguesias.

O principal objetivo deste projeto é promover o desenvolvimento sustentado das regiões serranas do Algarve, através da valorização do seu património cultural e ambiental, e da consolidação de pequenas iniciativas económicas locais, assumindo-se no futuro como a espinha-dorsal de uma rede algarvia de caminhos rurais, integrando e interligando percursos já existentes (por exemplo em Cachopo, Barranco do Velho, S. Bartolomeu de Messines ou Monchique), potenciando assim a criação de projetos semelhantes noutros locais.

De igual forma, a Via Algarviana pretende fomentar e potenciar a prática do pedestrianismo na região, como componente do ecoturismo, contribuindo assim para diversificar a oferta turística da região, criando um novo produto, mas igualmente combatendo a sazonalidade do turismo.

O projeto visa ainda contribuir para atenuar os efeitos do fenómeno da desertificação (humana) que afeta o interior do Algarve, promovendo a melhoria da qualidade de vida das populações serrana.

A Via Algarviana irá interliga-se com vários outros percursos, garantindo assim a possibilidade dos caminheiros selecionarem os trajetos de acordo com os seus interesses e capacidades físicas. Ao longo deste roteiro, será possível selecionar o troço a percorrer de acordo com o grau de dificuldade, a extensão, a paisagem, a riqueza botânica e faunística, a oferta cultural, as condições de alojamento e restauração, etc.

Futuramente pretende-se que Via Algarviana se constitua como uma Grande Rota (GR13), e simultaneamente, que venha a a fazer parte das Rotas Trans-europeias, ligando-se, em Tarifa (Espanha), ao E4 (a rota das grande montanhas que se inicia na costa do Peloponeso, na Grécia) e ao E9 (que liga São Petersburgo, na Rússia).

A Via Algarviana tem vindo a estabelecer também uma rede de percursos de pequena rota de ligação ao litoral e às principais localidades, nomeadamente em Monchique, Lagos, Portimão, São Brás de Alportel.

Para mais informações, deverá consultar-se o regulamento da atividade disponível em http://www.viaalgarviana.org ou www.almargem.org.

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