PSD/Faro desagradado com o «elevado valor das portagens na Via do Infante»

O PSD/Faro manifestou «o seu profundo desagrado pelo elevado valor das portagens na Via do Infante (A22)  que está a […]

O PSD/Faro manifestou «o seu profundo desagrado pelo elevado valor das portagens na Via do Infante (A22)  que está a causar um forte rombo na já débil economia da região e na vida dos algarvios» numa moção aprovada na Assembleia de Secção desta estrutura concelhia social-democrata.

«Consideramos que não é justo, nem correto, que pelo devaneio de alguns governantes do passado, esta região e os cidadãos que aqui residem ou nos visitam, estejam a viver um retrocesso de mais de 20 anos», consideraram.

Os social-democratas farenses, consideraram ainda que «as vias de comunicação rodoviárias e ferroviárias alternativas à Via do Infante assemelham-se a um país de 3º mundo», algo que «não é nada benéfico para a imagem da região e do país».

O PSD/Faro lembrou que o que esteve na base da construção da Via do Infante foi a melhoria das condições de circulação de bens, pessoas e serviços na região, em prol da economia do Algarve.

«Entretanto, nestes últimos 20 anos, a política de transportes algarvia e a rede empresarial desta região desenvolveram-se na base de um pressuposto que agora caiu por terra com grandes prejuízos para todo o Algarve, que apresenta neste momento a mais elevada taxa de desemprego do país e onde o investimento quer público, quer privado é praticamente inexistente», ilustrou o PSD/Faro numa nota de imprensa.

Voltando os olhos para o passado, os social-democratas lembram que o troço da Via do Infante entre VRSA e Alcantarilha (cerca de dois terços de toda a Via do Infante) foi co-financiado em parte, com o apoio da União Europeia, nomeadamente através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e a restante parte financiada pelo Estado português. «Por outras palavras, com o dinheiro de todos nós!», acrescentaram.

«Como seria de esperar, as portagens na A22 estão a provocar o aumento do tráfego automóvel na já congestionada EN 125 que inevitavelmente provoca a diminuição da mobilidade no Algarve bem como um aumento do desinteresse do turismo Espanhol pela região, implicando mais um rombo no sector turístico que é o principal motor económico algarvio», concluíram.

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