PS quer que unidades de cuidados continuados já concluídas entrem em funcionamento

O PS Algarve diz estar preocupado com «o descurar das entidades regionais pela área da saúde» e com o facto […]

O PS Algarve diz estar preocupado com «o descurar das entidades regionais pela área da saúde» e com o facto das mesmas não autorizarem «o início de funcionamento de unidades que até foram financiadas pelo próprio Ministério da Saúde».

A Federação do PS do Algarve incitou «as entidades regionais a repensarem as opções tomadas e recomenda a contratualização de todas as unidades de cuidados continuados, durante o ano de 2013, consoante reúnam as condições técnicas para o efeito», numa nota de imprensa.

Os socialistas recordaram que, através do Programa Modelar, o Governo «financiou entidades privadas sem fins lucrativos em mais de 130 camas que ainda se encontram por abrir e, por outro lado, apoiou a criação de 45 camas dentro do Hospital de Faro que, de igual modo, não iniciaram funcionamento».

«Tal decisão implica, naturalmente, grandes constrangimentos para as entidades promotoras envolvidas até porque contraíram empréstimos para a realização dos projetos em causa, podendo mesmo interferir com a sua sustentabilidade e saúde financeira», defendeu o PS/Algarve.

Para os socialistas, a postura das entidades públicas regionais é  «francamente nociva às necessidades da população algarvia de cuidados articulados de saúde e de apoio social e, de igual modo, lesiva às expetativas das entidades promotoras de novas unidades de internamento».

«Numa sociedade envelhecida como a nossa, e particularmente no caso do Algarve, a baixa aposta em cuidados continuados significa privar os algarvios de oportunidades de recuperação e manutenção do seu conforto pessoal e social. Até porque o PS Algarve não esqueceu o encerramento das 20 camas da Unidade de Convalescença de Faro», consideraram.

O PS defende a racionalização de recursos por parte das entidades públicas, garantiu o partido, mas que as poupanças devem ocorrer «pela reestruturação, reorganização de serviços e não pela eliminação de serviços necessários».

 

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