Paixão dos portugueses pelo automóvel está acima da média europeia

Os portugueses são os únicos, entre os oito países europeus analisados, a classificar a “paixão pela viatura” acima da média […]

Os portugueses são os únicos, entre os oito países europeus analisados, a classificar a “paixão pela viatura” acima da média europeia (75% contra um média europeia de 59%).

Para o estudo do Observador Cetelem, a relação “paixão pela viatura” acontece quando o automobilista desenvolve uma ligação afetiva com determinada marca, retirando prazer pela sua condução. Este automobilista é ainda um indivíduo que atribui muita importância ao bom desempenho do motor e tem pleno conhecimento de todos os modelos, opções e inovações do mercado automóvel.

Paradoxalmente, são também os portugueses os que mais se identificam com a “viatura racional” (93% comparativamente com uma média europeia de 89%). Para estes consumidores o importante é ter um automóvel seguro, que respeite o ambiente e cuja utilização seja económica.

O ideal é não ter problemas com a viatura, o desempenho do motor também não é importante, uma vez que os limites de velocidade são bastante rigorosos.

Neste estudo, o Observador Cetelem procurou entender e analisar as diferentes relações que os consumidores desenvolvem com o automóvel.

Verificou que estas são bastante complexas e juntam simultaneamente razão, paixão, utilitarismo e o prazer de estar atualizado. A análise revelou uma ambivalência que demonstra bem até que ponto a condicionante económica, é significativa nos cálculos de um número ainda expressivo de consumidores, para quem um automóvel é mais do que um simples meio de transporte.

Uma percentagem ainda considerável de consumidores portugueses 56%, vê também o automóvel como um acessório de moda e 57% elogia a utilidade da viatura.

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, para o Caderno Automóvel 2013, foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o período Maio a Junho 2012, na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos 4.830 indivíduos (amostras representativas das respetivas populações nacionais).

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