Revitalizar as tradições locais é um dos objetivos da cedência do edifício da antiga Escola E.B.1 do Sargaçal, feita esta semana pela Câmara de Lagos à Associação Olá Sargaçal, através de um Contrato de Comodato.
Para além de fomentar a identidade cultural local, o sentimento de pertença e a solidariedade e convívio entre gerações, a autarquia pretende contribuir para dinamização de um conjunto de iniciativas de cariz eminentemente recreativo, mantendo e revitalizando as tradições locais.
De acordo com o documento assinado, o Município entregou à Associação Olá Sargaçal, a título gratuito e exclusivo, o prédio urbano correspondente à Escola E.B.1, do Sargaçal, atualmente desativada.
O imóvel, objeto do contrato, é entregue para servir de sede e de apoio às atividades desenvolvidas pela associação.
A partir desta data, esta coletividade poderá realizar quaisquer obras consideradas necessárias para o prosseguimento dos seus fins, após comunicação prévia e aprovação do Município.
Também será a responsável por suportar todos os encargos com o imóvel, bem como as despesas relativas ao seu funcionamento e ou conservação. Este contrato de comodato tem o prazo de cinco anos, renováveis por igual período.
A Associação Olá Sargaçal é uma coletividade recreativa, desportiva, social e cultural do Sargaçal criada recentemente (verão de 2012) e que tem como objetivo principal, dinamizar um conjunto de iniciativas de cariz eminentemente recreativo, mantendo e revitalizando as tradições locais, como por exemplo o Carnaval, Festa da Espiga, Santos Populares, entre outras.
A associação pretende igualmente promover atividades regulares de ocupação de tempos livres dirigidas à comunidade residente e a grupos específicos da população, tendo em vista fomentar a identidade cultural local, o sentimento de pertença e a solidariedade e convívio entre gerações.
A decisão de cedência deste imóvel, que se concretizou com a assinatura do contrato de comodato, teve por base, por parte da autarquia, vários pressupostos, nomeadamente: o facto de ser prática do Município a cedência de espaços a associações culturais, recreativas e desportivas que desenvolvam trabalho relevante em prol da comunidade; o surgimento de associações nos aglomerados rurais e o seu contributo para a coesão social do município; a desativação das escolas e o encerramento dos edifícios constituir um fator que pode acelerar a degradação dos imóveis ou mesmo a situação financeira da autarquia e os constrangimentos de ordem diversa que não permitem ao Município apoiar o associativismo de modo diferente que não ao nível da cedência de instalações e alguma logística.
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