Aviso Laranja mantém-se para distritos de Faro e Beja durante a noite de sexta para sábado

O IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu um Aviso Meteorológico Laranja, válido entre as 18h00 de […]

O IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu um Aviso Meteorológico Laranja, válido entre as 18h00 de hoje, 22 de fevereiro, e as 6h00 da manhã de sábado, 23 de fevereiro, para o distrito de Faro, prevenindo para vento com rajadas na ordem dos 90km/h, bem como chuva que poderá ser localmente intensa.

Além do Algarve, estão sob aviso laranja e amarelo outros 16 distritos de Portugal Continental devido à previsão de agitação marítima, precipitação, neve e vento forte.

Assim, os distritos de Beja, Faro, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido à previsão de forte agitação marítima, com ondas que podem chegar aos sete metros.

Estes distritos estão também sob aviso laranja e amarelo (segundo menos grave de uma escala de quatro), devido à previsão de precipitação e vento forte que nas terras altas pode chegar aos 90 quilómetros hora (km/hora).

Nas terras altas do sul (serras do distrito de Faro e de S. Mamede, no distrito de Portalegre), o vento vai soprar forte, com rajadas que poderão atingir os 90 km/hora, que em algumas zonas atingirão, pontualmente, os 100 km/hora.

No que diz respeito à agitação marítima, na costa ocidental estão previstas ondas do quadrante oeste com variações entre os quatro e os sete metros.

Mas nem a costa sul escapa a esta agitação marítima, já que o IPMA também a colocou sob aviso laranja, em especial na zona Barlavento, onde as ondas de oeste poderão atingir 5 a 6 metros.

 

Recomendações da Proteção Civil:

Neste enquadramento, reiteram-se as recomendações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), no sentido da adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, nomeadamente a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações.

Assim, as medidas passam por garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.

Deverá também adotar.se uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias.

Também não se deverá atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

Deverá ainda garantir-se uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, bem como ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas.

Outrra recomendação é não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima, e ainda estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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