A Associação Recreativa e Cultural de Músicos vai lançar a «Campanha da Multiplicação dos Tijolos» que pretende mobilizar esforços e apoios em todos os sectores da sociedade a nível nacional para encontrar uma solução para a construção da futura e definitiva sede da coletividade, em Faro.
O pontapé de saída para esta campanha será dado a 1 de fevereiro, dia em que os responsáveis pela ARCM se deslocam de novo a Lisboa, para dar início à campanha junto da Assembleia da República, a partir das 9 horas.
«Utilizando o simbolismo do elemento base de qualquer construção, a ARCM pretende convidar todos os seus amigos a assinar um Tijolo, em troca do contributo de 5 euros que permitirá a sua multiplicação por bastantes mais. Os tijolos assinados serão integrados num muro, evocativo à campanha, a construir na futura sede», explicou a ARCM numa nota de imprensa.
Na ação inicial em Lisboa, «a ARCM levará consigo sócios e amigos, que pretendem trazer muitos tijolos assinados, ao mesmo que deixam mais um alerta, não só junto da assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses, mas também do Primeiro Ministro, que participa no Debate Quinzenal».
Quem quiser contribuir para a construção da nova sede da associação, mas não tiver a possibilidade de dar 5 euros, pode ajudar de outras formas. A informação está disponível no site da ARCM.
A associação algarvia está a ser alvo de uma ação de despejo por parte do senhorio do armazém que ocupa faz em 2013 dez anos junto à Estação da CP de Faro. A ação em tribunal decorre desde 2010 e já configura «um longo processo jurídico».
Uma situação que «continua a ameaçar a manutenção dum trabalho de mais de duas décadas a desenvolver cultura, sem que esteja ainda garantida uma solução de realojamento em caso da concretização do despejo».
«Numa persistente campanha de informação e esclarecimento à comunidade e às entidades competentes que incluiu o Desfile Silencioso (2010), Ensaios na Rua (2011), Entrega da Petição em defesa da ARCM, com 4340 subscritores, a diversas entidades locais e centrais, que implicou várias deslocações à Assembleia da República e que culminou com a sua discussão em Plenário(2011), somaram-se diversas outras ações e contactos com o objetivo o encontrar de uma solução de realojamento definitivo», recordou a ARCM.
«Com um terreno cedido pelo Município de Faro (2011) para a construção da Futura Sede, imediatamente se desenvolveram esforços e juntaram vontades que permitiram iniciar o estudo prévio e o projeto de arquitetura para o edifício (2012). Está, no entanto, por garantir o financiamento necessário para a construção», acrescentou a associação, que celebra 23 anos de existência em 2013.
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