Câmara de São Brás exige à AFA uma melhor gestão do futebol regional

A Câmara de São Brás de Alportel repudiou oficialmente o que considera a «coordenação desajustada que a Associação de Futebol […]

A Câmara de São Brás de Alportel repudiou oficialmente o que considera a «coordenação desajustada que a Associação de Futebol do Algarve (AFA) tem vindo a praticar, asfixiando as associações desportivas dedicadas a esta modalidade».

O executivo camarário aprovou por unanimidade uma moção de desagrado e repúdio nesse sentido na última Reunião de Câmara e exige que seja encontrada uma solução para que «possa ser salvaguardado o futuro do desporto na região».

Em causa estão «constantes dificuldades impostas pela Associação de Futebol do Algarve, entidade que rege o futebol regional e que infelizmente não tem mostrado uma atitude de defesa dos clubes algarvios, mas pelo contrário tem vindo a lançar mão de medidas que colocam em causa a sua sobrevivência».

Na moção aprovada, os membros do executivo apelam aos dirigentes da AFA «uma rápida análise a estas medidas, com uma reflexão profunda, sensível às dificuldades reais que são vividas pelos seus clubes filiados, e pela sociedade em geral».

A autarquia mostra-se, igualmente, «inteiramente disponível para poder contribuir para esta reflexão, mediante a pronta realização de uma reunião de trabalho e da apresentação de propostas concretas, com a colaboração do movimento associativo concelhio».

A Câmara de São Brás garantiu, numa nota de imprensa, que «apesar das dificuldades financeiras, agravadas pela drástica baixa de receitas, a Câmara Municipal tem feito todos os esforços para manter o Programa de Incentivo ao Associativismo Desportivo, mediante o qual presta apoio ao movimento associativo do município, quer ao nível financeiro, como humano e logístico».

O grande objetivo deste esforço é «não inviabilizar o trabalho meritório das associações desportivas, responsáveis por proporcionar aos jovens do concelho a prática da salutar atividade física, imprescindível para a sua plena formação e desenvolvimento».

«Perante o esforço significativo para manter estes apoios, a Câmara Municipal não pôde deixar de ficar indiferente às dificuldades de alguns clubes locais, nomeadamente aqueles cuja atividade se centra no futebol», considerou.

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