Hoteleiros do Algarve contestam notícias de «aumento substancial» de dormidas em 2012

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) considera que «não correspondem à verdade as notícias veiculadas nos […]

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) considera que «não correspondem à verdade as notícias veiculadas nos últimos dias dando conta de um aumento substancial de dormidas em 2012, assim como do volume de negócios nas unidades hoteleiras e empreendimentos turísticos do Algarve».

Essas notícias têm como fonte dados divulgados pelo Turismo do Algarve, que se baseiam nas estatísticas do INE e do Aeroporto de Faro.

A AHETA garante que, «em termos acumulados, desde janeiro deste ano, as ocupações registam um aumento inferior a 1% face a 2011».

Segundo a ERTA, o Algarve ganhou perto de 350 mil dormidas turísticas no verão face ao ano anterior. Mas estes dados são agora contestados pela associação hoteleira.


Novembro de 2012 igual ao ano passado

 

Em relação ao mês de novembro passado, a AHETA afirma que a taxa de ocupação global média/quarto foi de 32,1%, próximo do valor verificado em 2011 (-0,5%)-

Por nacionalidades, as principais subidas registaram-se no mercado britânico (+0,6pp) e no canadiano (+0,4pp). As descidas mais importantes verificaram-se nos mercados alemão e holandês (-0,4pp) e português (‑0,2pp).

A zona de Faro/Olhão (-10,7pp) apresentou a maior descida, enquanto as principais subidas ocorreram em Portimão/Praia da Rocha (+5,6pp) e Carvoeiro/Armação de Pêra (+4,8pp). Albufeira, a principal região turística, apresentou uma subida de 1,9pp.

A zona de Monte Gordo/VRSA registou a taxa de ocupação média mais elevada (49,8%), enquanto Lagos/Sagres registou a mais baixa, com 15,0%.

Por categorias, a principal descida registou-se nos aldeamentos e apartamentos de 5 e 4* (-7,1pp) e nos hotéis e aparthotéis de 5* (-6,8pp). Os hotéis e aparthotéis de 4* (+2,9pp) foram os que apresentaram as maiores subidas nas ocupações.

Os Hotéis e Aparthotéis de 3* foram os que apresentaram a ocupação mais elevada (46,5%). Os aldeamentos e apartamentos de 3* registaram as ocupações mais baixas (18,5%).

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