PS acusa Isabel Soares de fugir «às suas responsabilidades» na Câmara de Silves

A Assembleia Geral de Militantes do Partido Socialista de Silves, reunida no sábado, dia 10 de novembro, acusou Isabel Soares, […]

A Assembleia Geral de Militantes do Partido Socialista de Silves, reunida no sábado, dia 10 de novembro, acusou Isabel Soares, que na semana passada suspendeu o seu mandato à frente da Câmara de Silves para assumir a administração da empresa Águas do Algarve, de «fuga às suas responsabilidades na sua gestão camarária».

O PS/Silves considera haver «uma quebra no mandato que [Isabel Soares] recebeu dos silvenses», sublinhando que a ex-autarca do PSD «desrespeitou os compromissos e não assumiu as suas responsabilidade na gestão ruinosa a que conduziu a autarquia, com as consequência que já são conhecidas para as Juntas de Freguesia, Coletividades e Munícipes».

Em comunicado enviado às redações, os socialistas de Silves manifestam também a sua preocupação pelo facto de o PSD não ter ainda indicado «um vereador permanente, contribuindo ainda mais para agravar os problemas com que se debate a autarquia».

É que, sublinha o PS, «não obstante o facto desta suspensão já algum tempo estar a ser anunciada, constata-se que, na reunião camarária em que se concretizou a fuga da Drª. Isabel Soares, não foi indicado pelo atual presidente o vereador a tempo inteiro que iria avançar para o executivo».

«Será porque quem deu o nome para a lista do PSD está agora em dificuldades para assumir o cargo?», interrogam os socialistas no seu comunicado, acrescentando que «se percebe: da forma como este Município tem vindo a ser gerido pelo PSD, é normal que agora não haja mais quem queira assinar por baixo».

No entanto, interrogam, «não deveria o PSD ter resolvido atempadamente essa dificuldade, antes da saída da Drª. Isabel Soares? Seguramente que sim».

Para mais, «considerando as dificuldades que a autarquia atravessa, impunha-se outra postura do Executivo Permanente PSD, diferente da que vem exibindo, o abandono da sua presidente e dificuldade em arregimentar um vereador permanente».

Os vereadores do Partido Socialista, a terminar, manifestam-se «disponíveis para colaborar. Assim seja este novo-velho executivo permanente capaz de perceber que colaborar não é só aceitar o que lhe é apresentado, e que em presença de pontos de vista diferentes, é sempre possível gerar um outro que não derrote nenhum daqueles, mas encontre pontes de solução, em defesa dos interesses da população».

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