Monchique também pede apoio ao Governo para recuperar dos estragos do mau tempo de dia 16

Pontes, pontões, aquedutos, sistema municipal de drenagem de águas pluviais, postes de eletricidade e vias municipais sofreram avultados danos no […]

Pontes, pontões, aquedutos, sistema municipal de drenagem de águas pluviais, postes de eletricidade e vias municipais sofreram avultados danos no dia 16 de novembro, no concelho de Monchique, devido ao mau tempo que afetou o Algarve.

Os serviços técnicos da Câmara Municipal ainda estão a «efetuar a quantificação dos estragos» provocados por este fenómeno, que esta sexta-feira foram visitados pelo presidente da autarquia Rui André, em conjunto com o comandante Distrital de Operações de Socorro do Algarve Abel Gomes, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Monchique e os Chefes de Divisão da Câmara Municipal.

O objetivo é apresentar ao Governo um pedido de apoio para a reposição destas infraestruturas ao serviços das populações. Monchique espera assim poder ter acesso ao Fundo de Emergência Municipal, ao qual os municípios de Silves e Lagoa, afetados por um tornado nesse mesmo dia 16, vão também poder recorrer.

Os estragos aconteceram um pouco por todo o concelho de Monchique, nomeadamente nas zonas de Cansino, Carvalho de Baixo, Perna da Negra e Foz do Fojo, entre outros.

Outro local que sofreu avultados danos foi o troço inicial (sentido Monchique/Nave) do arruamento rural Estrada Velha, que colapsou. Aí, os serviços municipais confirmaram que o coletor de águas pluviais, que se encontra implantado a uma profundidade de mais de dois metros, ficou totalmente danificado, «uma vez que as manilhas existentes estão fraturadas, o que irá implicar uma intervenção morosa e dispendiosa para o município», acrescenta o edil Rui André. A circulação da estrada teve mesmo de ser interrompida.

No seu mural no Facebook, o presidente monchiquense Rui André sublinha que «apesar de não ter sido notícia de televisão, temos vindo a inventariar os danos causados pela súbita tempestade de sexta-feira passada e, em alguns casos, verificam-se situações que obrigam a uma grande intervenção e investimento para repor a normalidade, o que, devido à escassez de meios e recursos, vai levar algum tempo. Às populações afetadas, uma palavra de esperança e fazendo votos de que os meios que temos já no terreno possam dar a necessária resposta».

 

 

 

 

 

 

 

 

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