ACTA leva o «Cavalo Manco» à Covilhã e «Carta a um Santo» a Lagoa

A Companhia de Teatro do Algarve ACTA apresenta, no dia 10 de novembro, a sua peça «Cavalo Manco não Trota» […]

A Companhia de Teatro do Algarve ACTA apresenta, no dia 10 de novembro, a sua peça «Cavalo Manco não Trota» no Festival de Teatro da Covilhã, enquanto no mesmo dia o Auditório Municipal de Lagoa recebe a «Carta a um Santo».

Com texto de Luis del Val, a peça «Cavalo Manco não Trota» será apresentada às 21h30, no Auditório do Teatro das Beiras e é interpretada por Luís Vicente. O espetáculo conta a história de Miguel Torres, que se encontra em julgamento e no momento em que o Juiz lhe pergunta se se considera culpado ou inocente, é remetido, num ápice, para um turbilhão de memórias que começam na infância, precisamente aos oito anos, quando pela primeira vez lhe foi feita a mesma pergunta, e terminam no momento e na circunstância em que agora se encontra, volvidos quase quarenta anos.

É o filme da sua vida que revisita em segundos na memória, mas que na narrativa dura cerca de 1 hora. Os conflitos de infância, a fuga de casa dos pais, a juventude de um estudante de origens humildes na universidade e depois como marinheiro, os amores impossíveis e os amores destruídos, o seu desempenho como construtor civil corrupto…a morte do filho. Tudo é convocado para um “ajuste de contas” pessoal, a um tempo divertido, irónico e amargo.

«Carta a um Santo», texto dramatúrgico concebido por Luís Vicente a partir de Jostein Gaarder, Santo Agostinho e Teixeira de Pascoes, é interpretado Glória Fernandes e Luís de A. Miranda, e será apresentado no Auditório Municipal de Lagoa também no sábado, dia 10 de novembro, às 21h30.

O espetáculo baseia-se numa carta da mulher com quem Santo Agostinho viveu, antes de escolher afastar-se do amor humano para se entregar ao amor divino. Flória, ex-amante e mãe do filho natural de ambos, critica e questiona Agostinho com veemência e destemor, com ironia e com desespero, por ele considerar desprezível aos olhos do Criador as alegrias do amor físico.

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